Ludmila Fontoura
8 de novembro de 2019A Escola Municipal de Ensino Básico (Emeb) “Jorge Bertolaso Stella”, localizada no Parque do Estado 2, em Mogi Mirim, realizou na quinta-feira, dia 7, mais uma edição da Feira Técnico Científico Cultural Aluno Curioso, que envolve todas os alunos da unidade, que tem desde o infantil até estudantes do 9° ano. A cada ano a escola desenvolve um tema e para a feira deste ano, que é a 15ª, o assunto escolhido foi Línguas Indígenas. Neste ano, a Unesco celebra o ano internacional das Línguas Indígenas e visa contribuir para a conscientização da necessidade urgente de se preservar, revitalizar e promover as línguas indígenas no mundo. Segundo o site da Unesco, atualmente existem por volta de 6 a 7 mil línguas indígenas no mundo. A feira se tornou tão importante para a escola que ela, inclusive, integra o calendário de atividades culturais de Mogi Mirim.
A diretora da “Jorge Bertolaso Stella”, Doralice Scafi, contou ao O POPULAR que os trabalhos para a feira começaram a ser realizados desde o início do ano, após o planejamento escolar. Com o tema, cada professor, com sua sala, começou a trabalhar com os temas, incentivando também os responsáveis pelas crianças a participarem também, tanto que muitos trabalhos expostos foram feitos pelos pais dos alunos.
Na tarde de terça-feira, O POPULAR esteve na escola para acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos. Os alunos estavam a todo o vapor já na data. As classes do 1° e 2° ano cantaram a música chamada Os Indiozinhos e também explicaram sobre o encontro dos indígenas com os portugueses e trataram sobre os caiapós que habitavam Mogi Mirim nos antepassados. As crianças também mostraram os trabalhos artísticos realizados, orientados pelas professoras Eliana de Oliveira e Rosilene Almeida Zuliani.
Cada sala teve seu tema trabalhado e assim a comunidade foi se envolvendo. Com o 3° e 4° ano, por exemplo, outro tema trabalhado foi a questão da erva medicinal, com orientação das professoras Josiane Jardim e Eduarda Baiochi.
A professora de inglês Juliana Andrade tratou com os alunos sobre a questão dos nativos australianos, inclusive sobre sua cultura, caça e meio de vida. Enquanto a professora Luceli Elvino da Silveira, do 5° ano, focou na temática alimentação indígena.
Um grande índio feito de papelão também foi colocado no pátio e não havia quem não quisesse fotografar com ele. O índio foi feito pelos professores Moisés e Lena Celegatti, de Arte. Moisés também ficou responsável pela criação do logo da feira, inspirado na imagem oficial do tema proposto pela Unesco. No site https://en.iyil2019.org é possível conhecer mais sobre.
A professora Lena apresentou uma série de trabalhos artísticos, como a Abapuru, os animais da Floresta Amazônica com grafismo indígena, ilustração de contos e muito mais. A professora Juliana Aparecida Martins aproveitou para focar na produção das máscaras.
Além de toda contextualização realizada pelos professores, a diretora contou que a escola também chegou a receber a visita de várias etnias indígenas, o que ocorreu no mês de maio. O material (gravado) para quem quiser conferir está todo disponível no Facebook da escola. Com a visita do grupo, foi possível com que os alunos conhecessem os indígenas além dos livros, o que nem todos tiveram a oportunidade.
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