Fernando Surur
7 de março de 2014Mais um caso de racismo no futebol brasileiro foi registrado, desta vez em Mogi Mirim. O volante Arouca foi vítima de ofensas raciais na partida entre Mogi x Santos, no Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira, que acabou com a vitória dos visitantes por 5 x 2 na quinta-feira. Ao final do jogo, quando concedia entrevista a repórteres de rádios e emissoras de televisão, o jogador foi xingado de “macaco” por torcedores do Sapo que estavam na arquibancada. O caso teve repercussão nacional e até mundial.
Enquanto respondia a questionamentos da imprensa, o atleta olhava para a arquibancada, de forma desorientada, na busca pelos torcedores, não identificados. A cena não foi relatada na súmula pelo árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo. O atleta não quis acionar a Polícia Militar. “Isso é bom nem ouvir, né, nem dar ouvidos a essas pessoas, se é que dá para chamar isso de pessoas. Situação hoje em dia é difícil comentar, isso não acontece só no meio do futebol. Espero que alguém possa tomar uma providência muito severa, porque isso é lamentável”, disse Arouca à rádio ESPN, logo após ser ofendido.
Mais um
O caso de Arouca é o segundo ato de racismo no Brasil na semana. O árbitro Márcio Chagas da Silva afirma ter sido vítima de ofensas na partida entre Esportivo x Veranópolis, em Bento Gonçalves, pelo Campeonato Gaúcho. Há menos de um mês, o volante Tinga, do Cruzeiro, foi vítima de racismo na partida entre o clube e o Real Garcilaso, no Peru, pela Libertadores da América. Outros casos também já foram registrados em outros anos, envolvendo jogadores brasileiros. Na Europa, casos de racismo são comuns.
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