Vítimas recebem cobrança sem terem feito compras

A cada dia, mais e mais pessoas são vítimas de golpes, sejam estes praticados via redes sociais, por aplicativos de mensagens ou mesmo de forma pessoal, como o antigo, mas ainda recorrente, bilhete premiado.

Muitas dessas ações de golpistas, especializados em lesar o trabalhador, geram incertezas e são incógnitas, já que a grande parte das vítimas, em casos de compras, saques, entre outros, não cederam ou perderam documentos e dados que poderiam facilitar a vida dos larápios.

Somente na manhã de quinta-feira, 3, duas pessoas procuraram a Polícia Civil para registrar crimes desta proporção. Uma das vítimas, uma mulher, de 49 anos, relatou que recebeu uma ligação de uma empresa de telemarketing, informando que haviam duas contas em aberto em seu nome e que totalizavam o valor de R$ 5,5 mil referentes a uma compra de móveis planejados, a qual não foi efetuada pela vítima.

Já um homem de 69 anos contou que recebeu uma ligação da administradora de um dos cartões que possui e, através desta chamada, tomou conhecimento de que ele tinha uma dívida no valor de R$ 2.997,26. Porém, o número do cartão é divergente do cartão pertencente à vítima. Acredita-se, assim, que os dados pessoais da vítima possam ter sido utilizados de forma fraudulenta.

As autoridades são enfáticas nas orientações, tanto com dados pessoais, assim como quanto aos cuidados que a população deve mantar ao atenderem telefones ou mesmo responsarem mensagens, principalmente na época crescente das relações mantidas por meio online.