Da Redação
10 de janeiro de 2014Ao afirmar que o seu governo está apenas começando em 2014, o prefeito Gustavo Stupp (PDT) lança para a população um pedido renovado de confiança na aplicação de sua disposição de administrar Mogi Mirim de forma diferenciada. Ciente de que o primeiro ano foi marcado por muitos percalços, planos irrealizados e projetos equivocados, o prefeito parece renovado em suas próprias expectativas e propõe um pacto com a sociedade para conseguir avançar.
Não há porque negar a disposição de acompanhar mais esta tentativa de acertar. Somente pela cabeça de oposicionistas mais radicais e oportunistas passa a possibilidade de tudo dar errado para Mogi Mirim, que aguarda a oportunidade de revalidar sua importância regional e retomar uma forma de crescimento sustentável que garanta o resgate de um padrão de qualidade de vida que aos poucos vai se perdendo.
Quando foi confirmado nas urnas como novo prefeito da cidade, Stupp adiantou o que seria o mais importante passo na reformulação da política local. Depois da passagem centralizadora de Carlos Nelson Bueno pela Administração, o que se esperava era um modelo moderno e sistemático de gestão, calcado nas competências pessoais e em uma estrutura que desse conta da execução dos vários projetos levantados nos discursos eleitorais. Era para ter nascido um organograma que, agora sabe-se, não passou de uma ideia executada de forma atabalhoada.
Foi dada uma nova chance, um “novo organograma” foi proposto e agora Stupp confirma sua equipe de secretários com 15 nomes, muitos dos quais acumulando mais de uma função. Ficaram no ar as nomeações de Ary Macedo, que em declarações a O POPULAR não entendeu que esteja afastado definitivamente do grupo. Sumiram os nomes que, ao início de tudo, foram apresentados como o perfil técnico que daria novo impulso à gestão pública, assim como permanecem vagos inúmeros cargos.
Ao que parece, a dificuldade de montar uma equipe permanece e Stupp parece lançar-se ao segundo ano de gestão com um time reduzido, improvisado, formado mais por companheiros fieis do que por sumidades nas áreas sob comando. A chance de dar certo é pequena e talvez o prefeito esteja desperdiçando mais uma oportunidade ímpar de mudanças. Resta saber até quando o eleitorado vai renovar seu voto de confiança.
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