Da Redação
28 de janeiro de 2014Não bastassem os graves contratempos que marcaram o primeiro ano da Administração de Gustavo Stupp (PDT), mais uma denúncia vem abalar os alicerces do poder. No abrir de 2014, quando se esperava uma reviravolta positiva no governo e o vencimento das dificuldades, dando espaço para as primeiras e significativas ações, escancara-se um escândalo que promete longo desdobramento, abalando seriamente a credibilidade do prefeito e sua equipe. Quando um empresário se diz no limite da tolerância e acusa assessores diretos do prefeito de corrupção ativa, é preciso que, mais do que nunca, os fatos sejam apurados com rigor, transparência e seriedade.
A situação começou a vir a público com os problemas decorrentes do fim do contrato com a empresa Sigcorp, que operava um sistema informatizado de emissão de notas fiscais eletrônicas. Sem prévio aviso, o serviço foi repassado para outra empresa, obrigando os contribuintes a refazer todo o cadastramento de seus clientes.
Em meio aos protestos, veio a acusação de Fernando Cezar Catib, presidente da Sigcorp, que denunciou que fora pedido suborno equivalente a 70% do contrato a ser renovado. Com a recusa, o serviço foi repassado a outra empresa através de contratação emergencial pelo valor de R$ 72 mil, sendo que a proposta da Sigcorp teria sido de R$ 22 mil.
O caso não é simples e envolve situações controversas. Não existem provas concretas do assédio, mas os dados apresentados mantêm um quadro de coerência suficiente para manter a suspeição. Gustavo Stupp não pode ficar refém de uma acusação que o envolve diretamente. É preciso que aja com firmeza e convicção, levantando argumentos que o inocentem.
A apuração pelo Ministério Público certamente acrescentará os parâmetros legais que darão crédito ou não às acusações de corrupção. O saldo de todo o processo será certamente negativo, qualquer que seja o desfecho. De toda forma, a denúncia, grave e preocupante, materializa o que antes se circunscrevia ao plano da mera suspeita ou de inconsequentes conversas de bastidores. É preciso mais do que isto para finalizar um julgamento de honestidade, mas a atitude de cada parte consolidará a razão e o direito.
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