Anderson Mendes
1 de abril de 2015O secretário municipal de Obras, Planejamento e Serviços e de Sustentabilidade Ambiental, Wilson Rogério da Silva, que também é corregedor da Guarda Civil Municipal, terá que entregar a arma que porta ao Município e, principalmente, ficará proibido de utilizar qualquer outro artefato do gênero sem autorização da Polícia Federal.
A decisão foi dada pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Mogi Mirim, Emerson Gomes de Queiroz Coutinho, que concedeu em parte o pedido de tutela antecipada do Ministério Público (MP).
A Promotoria solicitou que a Administração Municipal providenciasse o afastamento cautelar do secretário das funções para as quais foi nomeado. No entanto, o juiz entendeu que o afastamento não era necessário, uma vez que as funções desempenhadas por Silva não interferem no andamento do processo judicial.
Em fevereiro, o secretário foi acusado de abuso de autoridade e porte ilegal de arma de fogo. A denúncia foi feita pelo empresário Érico Sabadini, que voltou a reforçar as acusações durante uma sessão de Câmara realizada no mês de março.
Após a denúncia ser levada até o MP, o promotor de Justiça, Rogério Filócomo, pediu a instauração de inquérito criminal à Polícia Civil para apurar eventual crime de abuso de autoridade e porte ilegal de arma de fogo. Filócomo ainda abriu inquérito civil para investigar a conduta do secretário municipal ao considerar seus atos como violação dos princípios administrativos, o que configura improbidade administrativa.
O juiz oficiou o prefeito Gustavo Stupp (PDT) para que tomasse conhecimento da liminar e garantisse o cumprimento da determinação. Silva também foi notificado a apresentar sua defesa por escrito, bem como os documentos que julgar pertinentes.
Em nota, a Prefeitura informou que o Município de Mogi Mirim não forneceu nenhuma arma de fogo ao secretário e que, inclusive, ele possui autorização para portá-la, como prevê a legislação municipal para aquele que ocupa o cargo de corregedor da Guarda Municipal.
Histórico
Esta não é a primeira vez que o secretário é acusado de portar, ilegalmente, arma de fogo. Em agosto do ano passado, durante uma operação policial realizada pela GCM, Polícia Militar e Polícia Civil, ele foi flagrado pela imprensa local com uma arma pendurada em um coldre, na cintura, em frente à delegacia, vestindo ainda um colete da GCM. Na época, a Prefeitura informou que Wilson Rogério tinha porte de arma e treinamento específico.
12 de fevereiro de 2021
17 de fevereiro de 2021
6 de fevereiro de 2021
26 de fevereiro de 2021
25 de fevereiro de 2021
25 de fevereiro de 2021
23 de fevereiro de 2021
19 de fevereiro de 2021
12 de fevereiro de 2021
11 de fevereiro de 2021
Flagrou algo inusitado e quer ver a sua notícia publicada? Nos envie seus textos, fotos e vídeos.
Os textos e comentários aqui expressos são de total responsabilidade de seus autores.