Ludmila Fontoura
4 de outubro de 2013A partir do dia 25 deste mês, será realizado em Mogi Mirim o 26° Salão de Artes Plásticas da cidade. A mostra, que é tradicional no município, receberá inscritos até o dia 18 nas categorias acadêmica e contemporânea, que são formas de linguagens utilizadas pelos artistas para expressar aquilo que veem de acordo com os “óculos que vestem”. Uma tem como objetivo mostrar a beleza ideal, enquanto a outra mescla estilos e técnicas. A cerimônia de premiação será realizada junto a abertura do salão.
“O salão nasceu junto com um movimento que teve na cidade e que se chamava Espaço Manifesto, era uma semana de artes, tinha teatro, dança, pintura, todo tipo de manifestação artística e acontecia sempre no auditório do Monsenhor Nora. Nós resolvemos criar o primeiro salão em 1988, quando Sérgio Pardo ainda era diretor de cultura e o primeiro foi realizado no salão do Grêmio porque não tínhamos espaço”, recordou o presidente do Centro de Documentação Histórica Joaquim Firmino de Araújo Cunha, Valter Polettini, que anualmente participa da organização do evento.
O presidente, que participou das movimentações artísticas naquele período, explica que foi somente depois do primeiro salão que a mostra passou a acontecer no Centro Cultural da cidade, mas que isso só foi possível porque no na época foi realizado mais um movimento a Arte Grita, quando artistas resolveram ter acesso ao espaço público que estava abandonado, após servir de sede para o fórum da cidade, a fim de realizar atividades culturais.
“Essa foi a origem e agora anualmente o salão é realizado no mês de outubro como parte dos festejos do dia da cidade, é o evento mais tradicional que temos”, disse.
Hoje o salão, apesar de existir, não faz mais o sucesso de antigamente, quando movimentava a população para o Centro Cultural a fim de conferir as obras. No entanto, o formato continua o mesmo, com premiação em dinheiro, medalhas de ouro, prata e bronze, menções honrosas e também com homenagem aos patronos. Cada edição tem um patrono e, neste ano, a homenageada será a artista que vive em Mogi Mirim desde a década de setenta Therezinha Assumpção Peixoto Sikora, autodidata musicista e na pintura e que tem obra até na Polônia.
“O patrono ou patronesse é a forma que encontramos para homenagear quem prestou serviços ou trabalhou na divulgação das artes”, explicou Polettini.
Alfredo Volpi, Lauro Monteiro de Carvalho e Silva, Napoleão Portioli, Adão Mestriner e Maria da Glória de Luca são alguns dos artistas que já foram homenageados na mostra.
“Em minha opinião é o evento mais importante da cidade porque nunca parou, acho que os eventos precisam de uma continuidade, como o Festimm, por exemplo, que está na segunda edição”, finalizou Polettini.
Inscrições
As inscrições custam R$ 20 por modalidade e cada artista, que pode ser de qualquer cidade, poderá se inscrever com até três obras nas categorias acadêmica ou contemporânea.
Para o primeiro colocado em cada categoria o prêmio será de R$ 800, o segundo lugar receberá R$ 500 e o terceiro será premiado em R$ 300.
No próximo ano, a expectativa é que o salão tenha outras categorias de artes visuais, além de pintura, o objetivo é ter também fotografia, desenho e audiovisual. Mais informações pelo telefone (19) 3804-1078, no Centro Cultural.
14 de fevereiro de 2021
10 de fevereiro de 2021
24 de fevereiro de 2021
24 de fevereiro de 2021
11 de fevereiro de 2021
10 de fevereiro de 2021
10 de fevereiro de 2021
28 de fevereiro de 2021
2 de março de 2021
19 de fevereiro de 2021
Flagrou algo inusitado e quer ver a sua notícia publicada? Nos envie seus textos, fotos e vídeos.
Os textos e comentários aqui expressos são de total responsabilidade de seus autores.