Fernando Surur
1 de fevereiro de 2015Com vasta experiência dentro da política e conhecedora de cada detalhe do Legislativo, Maria Helena Scudeler de Barros (PSDB) é hoje uma das principais lideranças oposicionistas na Câmara Municipal de Mogi Mirim. Caminhando para a metade de seu quarto mandato, demonstra preocupação com o atual cenário administrativo no município, analisa de forma negativa o mandato de Gustavo Stupp e entende que Mogi é hoje uma das cidades mais politizadas da região. O biênio 2015-2016, que se inicia nesta segunda-feira, não deve ser nada fácil, em sua opinião.
A forma como será conduzido o trabalho na Câmara Municipal ao longo do ano poderá ser vista em breve. “Inicia-se a Legislatura com a votação das comissões (Justiça e Finanças), tenho a impressão que vamos poder analisar rapidamente a atitude da mesa com a votação. No primeiro dia já vamos perceber se as palavras do novo presidente da Câmara efetivamente estão corretas”, disse, em referência à entrevista que o vereador João Antonio Pires Gonçalves, o João Carteiro (PMDB), novo presidente da mesa, concedeu ao O POPULAR há três semanas.
Maria Helena ressalta ser legítimo que todos os partidos participem das comissões, mas pelo fato de a oposição ser minoria dentro do Legislativo, mostra pessimismo no momento da votação. “Eu vejo um quadro complicadíssimo para esse biênio”, justificou.
Vereadora crê que o atropelo na votação dos projetos deve continuar; prefeito também é cobrado. (Foto: Everton Zaniboni)
O fim do atropelo em projetos não se tornará realidade, segundo ela. “Não acredito, mas espero que esteja errada”, ponderou.
A melhora da Câmara, na opinião da vereadora, passa pela análise mais profunda de projetos votados e que estão ligados ao dia a dia da população. A tese é embasada com uma crítica à situação, maioria na Câmara. “Eles não se organizaram neste tempo, não há entendimento. Tem que haver uma possibilidade de alguma forma preservar o cidadão nos benefícios que ele tem”, citou, salientando que se for necessário, é a favor do comparecimento de secretários e técnicos da Prefeitura durante as sessões.
Momento
O atual momento político de Mogi Mirim, assim como a postura de Gustavo Stupp merecem críticas, sobretudo, em assuntos, que em sua visão, não são prioridades. “É preocupante (o momento), porque mostra uma inexperiência extrema. A hora que o prefeito com tantos problemas perde tempo em estar querendo processar quem o está criticando… (em alusão aos comentários no Facebook). Ele não deveria estar criticando ninguém, ele tem que se dedicar a uma cidade que não poderia chegar ao ponto que chegou”, opinou.
Cidade está politizada
Maria Helena entende que Mogi Mirim está politizada e que os erros da atual Administração são vistos pela população. “As coisas estão chegando ao cidadão que não lê jornal, mas de uma forma tem a informação pela rede social. O povo está politicamente atento, não existe isso em município nenhum da forma como é em Mogi. Vejo uma Mogi Mirim politizada”, concluiu.
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