Fernando Surur
22 de novembro de 2014Elas voltaram. As árvores iluminadas de Natal começaram a ser instaladas nas Praças São José e Rui Barbosa nesta semana. Na tarde de quarta-feira, funcionários da Prefeitura deram início à colocação, descarregando a mercadoria de caminhões, e organizando todo o material, cedido pela Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), proprietária dos enfeites. Já na quinta-feira, 13 árvores coloriam a praça, enquanto outras, apesar de fixadas, ainda não funcionavam. O curioso é que as árvores retornam ao Centro sem a aprovação de um projeto de lei enviado à Câmara Municipal que prevê o empréstimo, a titulo precário, gratuito e, em regime de comodato, do material da Acimm ao Executivo, lido nesta semana e que deverá ser votado na segunda-feira.
As árvores, nas cores azul, vermelho, verde e branco, estão localizadas em diversos pontos. Outras já estavam colocadas, mas ainda sem funcionar. Além de funcionários da Prefeitura, na quarta-feira, o trabalho contou com a presença do secretário de Obras, Habitação e Serviços, Wilson Rogério da Silva. Em contato com a reportagem, o secretário não soube informar quantas árvores serão instaladas na praça, e se a decoração natalina será implantada em outras regiões da cidade.
Não apenas as árvores, mas também todo o restante dos enfeites natalinos pertencentes à Acimm deverão ser emprestados à Prefeitura,como estrelas, arcos, presépio, árvore de Natal e a casa do papai-noel. Em setembro, a Acimm já havia enviado comunicado informando que estava disposta a ceder seu material, e que não ficaria mais responsável pela decoração.
Relembre
A compra de árvores para a decoração natalina no final do ano passado pela Acimm se tornou alvo de investigação da vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB) em agosto. Segundo a denúncia, havia indícios de superfaturamento na compra dos equipamentos, inclusive com o uso de dinheiro público, quando foram compradas 80 árvores luminosas pelo valor total de R$ 289 mil.
Desta forma, cada equipamento que foi instalado em locais públicos, teve um custo unitário de R$ 3.612,50. Antes, uma lei autorizou a subvenção econômica de R$ 200 mil da Acimm à Prefeitura.O caso chegou ao Ministério Público, que instaurou um inquérito civil para apurar o caso, arquivado em outubro por insuficiência de provas que mostrassem o possível superfaturamento.
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