Da Redação
27 de dezembro de 2014Em termos de imagem e prestígio perante a população de Mogi Mirim, o ano de 2014 não foi bom para o prefeito Gustavo Stupp. Desde o primeiro trimestre, ele se vê mergulhado em uma enxurrada de problemas administrativos dentro do governo. Tudo isso aliado à investigações do Ministério Público, acusações, suspeitas de improbidade administrativa e outros inúmeros percalços que colocaram tanto seu nome como a da Administração Municipal em xeque. Ressalva, em relação ao que chama de ‘indústria da boataria’, em que seu nome, aqui e acolá, está envolvido em uma série de comentários, muitas vezes aquém da realidade e de uma imaginação fértil.
Mas no ano que começa para Stupp a partir do dia 5 de janeiro, no retorno ao trabalho da Administração Pública, o prefeito tem uma série de desafios para enfrentar e outras arestas para contornar. Sua habilidade com as palavras, característica desde a época de vereador, terá que ser colocada em prática por meio de respostas e ações. Dizer que tudo está bem e que a cidade passa por um bom momento não é a melhor solução na atual conjuntura.
Não se pode deixar de lado os problemas existentes em Mogi, que passam desde um simples buraco em uma rua e a falta de materiais para coleta de exames de sangue e urina, o que pode parecer pequeno, mas dá a dimensão do quão mergulhado em dificuldades está a Prefeitura, até o bloqueio de bens do prefeito por acusações de enriquecimento ilícito, situação vista em setembro. É ai que o governo deve trabalhar melhor com os problemas e não mascarar a realidade.
Falta para a atual Administração agir com mais transparência e, como diz na gíria futebolística, jogar junto da torcida, no caso, a população. Qual a razão para não admitir as dificuldades, salientar que há muito a ser feito e buscar consertar o que ficou para trás? Falta diálogo com os munícipes e medidas que tornem sua imagem mais positiva. Como isso? Por meio de trabalho, muito trabalho.
Stupp é jovem, promissor, tem uma carreira dentro da política que o pode colocar em patamares ainda mais altos, mas parece estar desperdiçando a oportunidade. Como uma máquina desgastada, é preciso consertar o que não está funcionando ou até substituir as peças.
Uma das maneiras para esta mudança de cenário é a entrega de obras da Prefeitura para os próximos anos, como em matéria publicada nesta edição (Cidade, A3). O prefeito aposta nas obras e projetos conquistados pela Secretaria de Captação, Gestão e Controle para melhorar a realidade que passa para seu eleitor e o restante da população, como projetos na área do Esporte, Saúde e Educação.
Com a imagem arranhada, ele tem a chance de se reinventar no cargo e provar que sua Administração não é toda ruim. Os próximos dois anos são cruciais para saber como Stupp chegará ao final de seu mandato, em 2016.
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