O dia de querer mais para as mulheres

No dia 8 de março, o mundo celebrou o Dia Internacional da Mulher, data que remonta a 1857, quando mulheres que trabalhavam em uma fábrica de tecidos em Nova York organizaram uma greve em protesto contra as más condições de trabalho e os baixos salários. Esse episódio trágico inspirou a criação de um dia dedicado à luta das mulheres por direitos e igualdade de gênero.

Desde então, muitas conquistas foram alcançadas pelas mulheres em todo o mundo, incluindo o direito ao voto, o acesso à educação e ao mercado de trabalho, a luta contra a violência doméstica e a discriminação de gênero. No entanto, ainda há muito a ser feito para garantir a igualdade de gênero em todas as esferas da sociedade. As mulheres continuam a enfrentar desigualdades salariais, falta de oportunidades de ascensão profissional, assédio sexual e violência de gênero.

Em Mogi Mirim, o Grupo Mulheres do Brasil, por exemplo, tem um núcleo local que busca promover ações em prol da igualdade de gênero e do empoderamento feminino. Além disso, o Conselho da Mulher Empresária da Acimm (Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim) representa a força das mulheres no comércio local, promovendo discussões e eventos para estimular o empreendedorismo feminino.

Na política, esta representatividade dá a Mogi Mirim motivos para comemorar. Nas últimas eleições, a cidade escolheu duas vice-prefeitas e a Câmara de Vereadores teve mais uma mulher na presidência (Sônia Módena – entre 2021 e 2022, sendo a mais votada da história da cidade em 2020), além de contar com cinco mulheres na atual legislatura. Essas conquistas demonstram que elas estão ativas na vida política da cidade. E que não pare por aí. E que isso signifique melhorias não só para estas figuras ou seu grupo, mas para o coletivo todo.

Em inúmeros setores da sociedade mogimiriana, vemos cada vez mais a presença de mulheres em condições de liderança. E, por mais que isso ainda incomode homens frágeis e inseguros, a verdade é que a bússola global pende cada vez mais para que se torne rotina. E assim seja, já que, em séculos com homens no poder, o mundo coleciona barbáries, desigualdade e uma sana anticristã de desigualdade.

Apesar dessas iniciativas e conquistas, é importante lembrar que ainda há muito a ser feito para garantir a igualdade em Mogi Mirim e em todo o mundo. É preciso continuar lutando contra a violência de gênero, a discriminação e as desigualdades salariais e de oportunidades, para que todas as mulheres possam ter uma vida plena e justa. O Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade para refletir sobre essas questões e para fortalecer a luta pelos direitos e pela igualdade de gênero
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