
Da Redação
5 de março de 2023Pela segunda vez na carreira, Mirlene Picin garantiu vaga na final do Campeonato Mundial de Ski Cross Country. A edição 2023 reuniu 66 países, aconteceu em Planica, na Eslovênia e teve início na terça-feira, 21 de fevereiro, com a cerimônia de abertura. No dia seguinte, Mika disputou o qualificatório (prova de cinco quilômetros) e foi a 10ª colocada com o tempo de 16min17seg6 (215.55 pontos FIS).
“Esses foram os meus melhores pontos conquistados em campeonatos mundiais em provas de distância. Tudo o que é prova que não é de sprint, que é de 5km, 10km, todas provas que já fiz, está é a minha melhor pontuação. Eu nunca tinha pontuado baixo assim”. A melhor marca de Mika havia sido 228 pontos FIS em Oslo, em 2011.
No mundial, já vão direto à final as 70 melhores esquiadoras do planeta conforme o ranking internacional da FIS (Federação Internacional de Ski). “As potências deste esporte tem direito a colocar quatro esquiadoras de suas equipes nessa prova, caso de Noruega, Suécia, Finlândia, Itália, França, Alemanha, Estados Unidos, etc”, explicou a atleta.
Assim, na qualificação, outras 38 atletas brigaram pelas dez únicas vagas na decisão por medalha. O tempo registrado no dia 22 deu a vaga à mogimiriana, repetindo um feito muito difícil e que só havia ocorrido uma vez. “Deixei para trás países com muita tradição em esportes de neve, como Letônia, Lituânia, Croácia, Grécia, Chile, Sérvia e Bósnia”.
A outra qualificação de Mika para uma decisão foi em Oslo, na Noruega, em 2011, quando Mika ficou com a nona colocação na qualificação. Porém, mesmo classificada, Mirlene não competiu na final, que aconteceu na terça-feira, 28. “Isso já havia sido planejado anteriormente com o treinador e a confederacão brasileira, lá atrás, em outubro, quando foi definido o plano de metas de curto e longo prazo para cada atleta”, pontuou.
Na quinta-feira, 23, Mika largou em uma prova que não é a sua principal: a sprint de 1,4 km no estilo clássico. Nesta disputa, das 100 mulheres que largam, apenas 30 passam para as quartas de final e, sucessivamente, para as semifinais e a final. A mogimiriana foi a 83ª colocada, marcando 534 pontos FIS, a segunda melhor pontuação neste tipo de prova em mundiais da atleta, sendo 500 pontos a melhor, obtida no Mundial de 2009.
Após a sétima participação, Mirlene mira a edição de 2025
A trajetória de Mirlene nos esportes de neve é rica em bons resultados. A mogimiriana garantiu vaga em todas as edições de mundiais desde que começou a competir no ski cross country, com sete vagas entre 2009 e 2023.
A competição, que ocorre bienalmente, foi sediada em Liberec, na República Checa, em 2009; em Oslo, na Noruega, em 2011, em Val Di Fiemme, na Itália, em 2013, em Falun, na Suécia, em 2015, em Lathi, na Finlândia, em 2017; em Seefeld, na Áustria, em 2019 (mesmo classificada, não participou por falta de financiamento); em Oberstdorf, na Alemanha, em 2021 e agora, em Planica, na Eslovênia.
Para Mirlene, disputar tantos mundiais seguidos é uma honra e o foco, claro, está em obter vaga para o Mundial de 2025, que vai acontecer em Trondheim, na Noruega. “O plano de metas definido pela confederação brasileira é de classificar para a segunda fase e competir em todas as provas do segundo bloco: 10km, 15km skiathlon, team sprint e a largada em massa de 30km, tarefa nada fácil”, finalizou a atleta.
Mirlene é patrocinada pela Cortag, Syrius Medical Group, Hospital 22 de Outubro, TM Racing Motos Brasil e Mauricio de Sousa Produções e tem o apoio da Agência Theodoro Jr. e Mediphacos.
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