No Brasileiro de Rollerski, mais três pratas para Mirlene Picin

Mirlene Picin conquistou três medalhas de prata no Circuito Brasileiro de Rollerski. A terceira etapa da competição aconteceu entre 20 e 25 de novembro, no Dahma Golf Clube, em São Carlos. Na sexta-feira, 20, ela competiu na categoria largada em massa, prova de cinco quilômetros no estilo skating e ficou com a prata. No dia seguinte, na sprint de 1,4 quilômetro no estilo clássico, passou em quinto lugar na qualificatória e ficou em quarto na bateria final. “É a minha pior prova pois sou especialista nas provas mais longas”, afirmou.

No domingo, 22, nova prata, desta vez nos cinco quilômetros da largada intervalada no estilo clássico. Após folgar na segunda, 23, voltou a competir na terça, em um prólogo de cinco quilômetros no estilo skating. “A diferença do tempo das atletas neste dia forma a lista de largada para a perseguição do dia seguinte”, explicou. Mika fechou os cinco quilômetros de largada intervalada 29 segundos atrás da primeira colocada e com esta diferença de tempo largou no dia seguinte. “Esta prova só tem a medalha em jogo quando ela acaba no dia seguinte”, frisou.
Então na quarta, 25, foi para a perseguição de 7,5 quilômetros no estilo clássico, em que as atletas largam com o tempo do dia anterior. A mogimiriana fez uma prova de recuperação e fechou a 11 segundos da primeira, ficando com mais uma medalha de prata.

“Esta etapa foi bem importante para mim. Consegui fazer meus primeiros pontos abaixo de 300, que é o índice olímpico e em duas provas pude pontuar abaixo dos 200 pontos, o que é muito bom para esse momento”, destacou, completando que, como já era esperado, seus melhores resultados foram nas provas mais longas, de 5 e 7,5 quilômetros. “Fui crescendo durante a competição e no último dia fiz uma prova muito boa. A prova de 7,5 quilômetros também é a prova que teve a altimetria mais exigente, com mais subidas, e eu funciono muito bem nesse tipo de prova”, enfatizou.

Competição
Em todas as disputas, o registro de um domínio da equipe brasileira, que fechou nas três primeiras posições em todas as provas. Mirlene ainda explicou à reportagem que as competições, mesmo sendo no rollerski e no asfalto, somaram pontos para o ranking internacional da FIS (Federação Internacional de Ski).

Competiram os atletas que fazem parte das equipes brasileiras de ski cross country adulta e sub23. Nesta etapa, a equipe do Chile esteve presente com sete atletas. A Argentina ficou fora por conta das fronteiras ainda estarem fechadas por conta da pandemia de Covid-19.

Como na etapa anterior, foram seguidos os novos protocolos. No novo cenário estabelecido pela pandemia, o circuito aconteceu de forma diferente do habitual, com número reduzido de competidores e testagem de Covid-19 para todos os participantes do evento em dois métodos, sorologia e RT-PCR.

Para gerenciar o isolamento entre os testados, todo o evento funcionou em uma espécie de bolha. “Atletas, treinadores e organizadores somente se uniram em São Carlos após todos os testes realizados pelo mesmo laboratório constarem como negativos”, relatou Mika. Todos ficaram hospedados no mesmo hotel, isolados de demais hóspedes, realizando as refeições entre a equipe e o deslocamento até a área de treinamento e competição também entre a equipe. Não foi permitido circular por outros locais além dos citados.

Com as três medalhas, a mogimiriana somou mais 60 mudas de árvore para o projeto Podium Verde. A cada medalha de prata, ela soma 20 mudas, chegando a tal conta. Mirlene é patrocinada pela Cortag, Visafértil, LEM/TM Motos Brasil e First Imobiliária e tem apoio do Hospital 22 de Outubro, Mediphacos, Fisio Zavarize Explosão Suplementos e Ibeas Academia.