Fernando Surur
20 de março de 2018Sinal negativo serviu para representar descontentamento com momento do clube e a Justiça. (Foto: Fernando Surur)
Com gritos de “fora Luiz Henrique e Sapo, eô”, cerca de 50 torcedores do Mogi Mirim, entre frequentadores de arquibancada, cadeiras cativas e representantes de movimentos que buscam evitar a insolvência do clube, compareceram à porta do Fórum da Justiça Estadual de Mogi Mirim, localizado no bairro da Saúde, levar a preocupação com o atual momento político e administrativo e cobrar rapidez da Justiça nos julgamentos de ações contra o presidente Luiz Henrique de Oliveira, na visão do grupo, lenta e que atrapalha uma solução para os inúmeros problemas encontrados no Mogi.
Com camisas, faixas e cartazes fixados em uma das grades do portão de entrada do Fórum, os manifestantes permaneceram no local, que recebeu a proteção de três viaturas e outras três motocicletas da Polícia Militar, sem causar tumulto. Pacífico, o movimento, iniciado por volta das 18h, se dispersou em torno de 19h15.
Mensagem em camisa dava puxão de orelha nos acomodados. (Foto: Fernando Surur)
Nos cartazes fixados em uma das grades, frases como “Se não for julgado, não sobrará pedra sobre pedra”, em alusão ao futuro do clube, “Sócios verdadeiros são os sócios da cidade”, em clara provocação a Luiz Henrique, que tem no quadro associativo do Mogi moradores de Guarulhos, município da grande São Paulo, onde reside, e “Patrimônio destruído por oportunistas”. Boletins de ocorrência registrados na Delegacia de Polícia contra a atual gestão foram colocados. Uma faixa enorme com o escrito “Fora L. Henrique” completava a “decoração do descontentamento”.
Personagens
Entre figuras carimbadas na luta contra o fim do clube, como Henrique Stort, autor de uma ação que pede a determinação ao ex-presidente Rivaldo Vitor Borba Ferreira da devolução dos Centros de Treinamentos de Mogi Guaçu e Limeira para o Mogi, e Cristiano Rocha, representante do português Victor Simões, ex-vice-presidente do clube, a manifestação pacífica contou com um representante da Câmara Municipal, no caso o vereador Cristiano Gaioto (PP), e até do ex-provedor da Santa Casa, Josué Lolli. Dirceu Paulino, antigo secretário de Esportes, Juventude e Lazer (Sejel) na administração de Gustavo Stupp (PDT), e de grande prestígio no esporte, se fez presente.
Cartazes com frases cobrando atual diretoria enfeitavam grades. (Foto: Fernando Surur)
Pais acompanhados dos filhos pequenos, adolescentes e idosos foram outros perfis que completaram a manifestação. Curiosos que passavam pelo Fórum chegaram a parar seus veículos e a fazer parte do movimento.
Conversa
Dois representantes do movimento SOS Mogi Mirim, o advogado Ernani Gragnanello e o jornalista João Scudeler de Barros tiveram autorizado o acesso ao Fórum e, por cerca de 20 minutos, conversaram com a juíza Maria Raquel Tilkian Neves, que acompanha todo o processo jurídico.
Na ocasião, segundo os representantes, foi debatida, de forma informal, a possibilidade de uma audiência de conciliação entre as partes, como Luiz Henrique de Oliveira, SOS Mogi e representantes de Rivaldo. Tanto Ernani como João ressaltaram o conhecimento e a atenção da juíza com toda a situação.
Torcedores vestiram uniforme de períodos áureos do Mogi Mirim. (Foto: Fernando Surur)
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