Letícia Guimarães
18 de outubro de 2013Logo após o assassinato da merendeira Juliana Cristina Carlos, de 29 anos, no último domingo, a equipe do Serviço de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil começou a trabalhar no caso, que foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). De acordo com a delegada Raquel Cassali, o motivo do crime seria que a vítima estaria extorquindo um ex-namorado.
Na segunda-feira, Leandro Nonato Moreira, de 24 anos, irmão de Renato César Moreira, de 26 anos, que segundo testemunhas estavam envolvidos no crime, não foram encontrados. Entretanto, na terça-feira, Leandro se apresentou espontaneamente à DDM, assumindo a autoria do assassinato.
Segundo a delegada, o agressor relatou que Juliana havia tido um relacionamento com seu irmão, Renato, que sofre de leves problemas mentais. Ele alegou à polícia que a vítima procurava o irmão com o intuito de extorquir dinheiro dele, pedindo presentes caros, o que o deixava revoltado.
Leandro contou ainda que há cerca de quinze dias o casal havia marcado um encontro, mas a vítima teria passado na casa de Renato em um carro vermelho acompanhada de um homem ainda não identificado, e que esse homem o teria agredido com um tapa na cabeça.
O assassino ainda declarou em depoimento que na ocasião do crime, Juliana, na companhia da mesma pessoa, teria voltado à casa de Renato e o ameaçado de morte. A mãe dos jovens então ligou para Leandro avisando que Renato havia saído de casa desesperado com uma faca na mão, e pediu para que o irmão o procurasse pelo bairro.
Renato foi encontrado sentado em um ponto de ônibus nas proximidades do bar onde Juliana estava acompanhada de uma amiga e um homem. Leandro chegou na van escolar da família armado, desceu do veículo e iniciou uma discussão com a vítima, sendo que a troca de ofensas terminou em tiros.
Durante a oitiva, o agressor disse que jogou a arma do crime, uma pistola calibre 765, em uma praça do bairro, mas os investigadores que trabalham no caso não encontraram o objeto.
Segundo a delegada, Leandro se mostrou arrependido, e disse que teme ser preso e ficar longe dos filhos. Ele estaria triste também pelo fato de ter deixado os três filhos da vítima órfãos de mãe.
O inquérito sobre o caso ainda não foi concluído, segundo a delegada Raquel Cassali, pois o depoimento de Renato ainda não foi colhido.
Leandro não foi preso pelo crime que cometeu, já que a ocasião do flagrante havia passado.
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