Letícia Guimarães
25 de outubro de 2013No último dia 19, noite de sexta-feira, um morador do Parque das Laranjeiras entrou em contato com O POPULAR para denunciar um caso que havia acabado de acontecer. Por volta de 20h30, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Havia estacionado em frente à sua casa, à Rua José Poletini, e lá permaneceu por cerca de 25 minutos. O motivo da parada foi para aguardar a descida de um paciente da área com ruas de terra do bairro, já que o condutor da viatura não quis colocar o veículo para rodar nessa área.
De acordo com o denunciante, outros moradores da rua presenciaram a cena e ficaram indignados. Ele disse que uma pessoa foi até a casa da paciente que havia solicitado o apoio do Samu e a levou até a ambulância, e só então os procedimentos médicos foram feitos. “É um absurdo o motorista da ambulância não querer subir até o final do bairro porque as ruas são de terra. É a vida de uma pessoa que está em jogo, em 25 minutos esperando, um paciente pode morrer”, disse o denunciante.
Motorista da ambulância não quis seguir pela rua de terra até chegar à casa do paciente. (Foto: Everton Zaniboni)
Em contato com o coordenador geral do Samu, Wagner Cesaroni, ele informou que no documento onde a ocorrência foi registrada não constam detalhes informando o trajeto até a casa do paciente. Cesaroni afirma que irá se reunir com a dupla que atendeu o caso, e verificar o que aconteceu.
“Eu não concordo com esse tipo de atitude, não é esse o procedimento padrão que temos aqui”, disse o coordenador, se referindo ao fato de a ambulância não chegar até a porta da casa do paciente. Segundo ele, caso seja confirmada a atitude fora do protocolo do Samu, os funcionários envolvidos serão penalizados.
Apesar de ser contrário à atitude, Cesaroni relata que em contato com um operador de rádio, que recebe os chamados de emergência feitos ao serviço, foi informado de que em algumas áreas do Parque das Laranjeiras onde as ruas são de terra e esburacadas, o acesso em dias de chuva é dificultado. “A ambulância é muito pesada e atola com facilidade. Quando isso acontece, é preciso chamar um trator para solucionar o problema”, disse.
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