Fernando Surur
21 de novembro de 2013A vinda de grandes empreendimentos ou projetos de menor porte para Mogi Mirim se tornou símbolo da frustração nos últimos anos. Após o anúncio oficial, seja de empresas, entidades ou até da Prefeitura de que a cidade receberia grandes obras a afim de alavancar a economia e trazer turistas para a cidade, o cenário visto foi o contrário. O mais recente, o projeto de instalação de salas de cinema 3D e uma rede de fast-fodd na sede social do Grêmio Mogimiriano, à Rua Chico Venâncio, no Centro, que após ser anunciado com pompa acabou não se concretizando, aumenta a lista de planos que não deram certo e ficaram só na promessa.
Talvez motivo de maior frustração para a população mogimiriana nos últimos anos, o projeto do shopping Pátio Mogi em 2008, que seria construído em uma área à Avenida Mogi Mirim, e contaria com uma estrutura que comportaria 162 lojas, restaurantes, supermercados, salas de cinema, mil vagas de estacionamento, entre demais serviços, ficou no quase.
Área do aeroporto municipal esbarra em um entrave na Justiça e não consegue decolar. (Foto? Arquivo)
O pior é que desde o ano passado, Mogi Guaçu passou a abrigar o Buriti Shopping, empreendimento que se tornou uma das principais opções de lazer para o público de toda a região e reduto de importantes lojas e pontos comerciais do cenário nacional.
Outro importante projeto que até o momento ainda não saiu do papel se refere ao aeroporto municipal, localizado às margens da Rodovia Luiz Gonzaga de Amoedo Campos, a estrada da Cachoeira.
O objetivo era colocar Mogi Mirim na rota para pousos e decolagens, chegando inclusive, a ser assinado um termo de delegação entre os governos municipal e federal, pela então vice-prefeita Flávia Rossi. Contudo, uma ação de desapropriação da área permanece na justiça e inviabiliza o projeto.
Outros
Logo após a morte de uma família no Ribeirão Santo Antonio, à Avenida Brasil, em fevereiro de 2012, cujo carro foi arrastado pela força das águas depois de uma forte chuva, a Prefeitura anunciou um projeto que previa o alargamento e o aprofundamento da calha do ribeirão, de forma a aumentar a vazão da água da chuva. Reformas de paisagismo, instalação de decks de madeira e a criação de um centro de convivência também estavam na lista. Passado quase dois anos do ocorrido, o que se viu foi apenas a colocação de defensas metálicas no governo do atual prefeito Luis Gustavo Stupp (PDT) em uma parte do ribeirão.
Outra intenção era trazer para o município uma unidade do Poupatempo, fato que ganhou força na campanha eleitoral do último ano. No fim, o empreendimento foi confirmado apenas para Mogi Guaçu, após informações extra-oficiais de que o órgão se instalaria em Mogi.
Sobrou até para o futebol. O atual presidente do Mogi Mirim Esporte Clube, Rivaldo Vitor Borba Ferreira, chegou a anunciar no início do ano sua saída da presidência, dando lugar ao empresário Hélio Vassone, parceiro de Rivaldo na época. Mas o que se viu foi justamente a permanecia de Rivaldo e a saída de Vasone ao final do último Campeonato Paulista.
9 de maio de 2022
22 de abril de 2022
6 de maio de 2022
9 de maio de 2022
25 de abril de 2022
27 de abril de 2022
11 de maio de 2022
6 de maio de 2022
9 de maio de 2022
25 de abril de 2022
Flagrou algo inusitado e quer ver a sua notícia publicada? Nos envie seus textos, fotos e vídeos.
Os textos e comentários aqui expressos são de total responsabilidade de seus autores.