Já foram registradas 58 notificações de desperdício

A fiscalização no desperdício de água na cidade, em vigor desde o início de novembro, resultou em 58 notificações contra munícipes vistos em situações inadequadas na utilização da água. O número foi divulgado pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e corresponde até a última terça-feira. Após aprovação pela Câmara Municipal do projeto de lei que coíbe o desperdício, a Prefeitura, em decisão tomada junto à autarquia, decidiu que aplicaria advertências em um primeiro momento, e que somente reincidentes seriam multados, com valores distintos para clientes residenciais, comerciais e industriais.

O Executivo informou que nenhum munícipe recebeu multa até o momento, já que ninguém foi reincidente, sinalizando que os consumidores vêm se conscientizando sobre a escassez de água, que assola a capital e todo o Estado de São Paulo desde o início do ano.

Leituristas do Saae são responsáveis por fiscalizar a população. (Foto: Arquivo)

Todas as 58 notificações vieram de denúncias e feitas pelos leituristas, fiscais e responsáveis pela cobrança do Saae, que fazem a fiscalização e o controle diariamente. Por uma questão de sigilo e visando preservar os consumidores advertidos, a autarquia não informou o endereço e o bairro onde as notificações foram aplicadas. São anotados os dias, horários e endereços dos infratores.

As situações de desperdício de água podem ser comunicadas ao Saae através do telefone 0800-165195, e por meio do Fale Conosco, encontrado no site da autarquia, no endereço www.saaemogimirim.sp.gov.br, junto do endereço do imóvel. A denúncia pode conter fotografias, mas em outubro, antes da aplicação das notificações, o Saae informou que os retratos não serviriam como base para a validação das advertências e multas.

Os valores das multas para os clientes residenciais são de R$ 297,45, R$ 426,55 para ligações comerciais e de R$ 509,17 para indústrias.

Fique Atento

A Prefeitura considera situações de desperdício lavar calçadas com uso contínuo de água, regar jardins e gramados com a utilização de mangueiras e máquinas de pressão a jato, molhar ruas constantemente, deixar conexões, torneiras, caixas da água, válvulas, reservatórios, tubos e mangueiras eliminando água de forma contínua, e levar veículos com uso contínuo. Neste caso não se enquadram os lava-jatos, que devem possuir sistema que reduza o consumo de água potável ou que permita a sua reutilização.