Fernando Surur
19 de julho de 2014A implantação da Tarifa Social em Mogi Mirim, projeto que concede o valor de R$ 1 para usuários do transporte urbano cadastrados junto à Prefeitura, uma das principais bandeiras durante a campanha de Gustavo Stupp (PDT), completa pouco mais de um ano com números muito abaixo do esperado. Até o momento, 3.400 usuários de ônibus circular foram beneficiados pela tarifa, marca longe da meta aguardada pelo Executivo, que no início de 2013 chegou a estipular até 10 mil pessoas.
Os números ganham destaque se levado em conta o universo de passageiros de ônibus, que em maio do ano passado, segundo balanço de assistentes sociais da Prefeitura à época do cadastro para a tarifa, apontava que a cidade possuía entre 6 a 10 mil usuários do circular. “Eu acho que ainda é pouco, poderia estar abrangendo um número maior de pessoas. Acho que ainda não é satisfatório”, admitiu a coordenadora de gerência da Secretaria de Assistência Social, Silvia Maria Davoli Alves.
No ano passado, tarifa social lançada pela Prefeitura teve o processo inicial de cadastro no Grêmio Mogimiriano. (Foto: Arquivo)
Em sua segunda fase de projeto, a tarifa social parece não ter caído nas graças da população. Levantamento da secretaria mostra que no ano passado, logo após a implantação, cerca de 30 entrevistas por semana eram realizadas com assistentes sociais do Executivo, fase obrigatória para que o interessado possa buscar o benefício. Atualmente esse número gira entre dez e 12 pessoas, evidenciando a queda no interesse. “Hoje o pessoal até comenta que é raro ter interesse, é um ou outro que chega para fazer a procura pela tarifa”, comentou Silvia.
Falta procura
A razão pela procura ser baixa pode ser atribuída a diversos fatores. Aliado ao fato de existir pouca divulgação por parte da Prefeitura, já que hoje em dia é difícil encontrar placas, panfletos ou qualquer tipo de comunicação que desperte o interesse do usuário, a ausência de interesse do próprio passageiro colabora com a realidade.
“Hoje diria que após um ano é bem tranquilo (o atendimento). Pela falta de procura mesmo isso não aconteceu, e penso também que na verdade a população não sabe muito bem como fazer essa solicitação. Eles acham que tem tantos critérios que inviabilizariam isso. E não é o caso, porque é super simples”, completou Silvia.
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