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Handebol feminino: inspiradas e no embalo da seleção

Da Redação

14 de janeiro de 2014

Inspiradas na seleção brasileira campeã mundial de handebol feminino no final de 2013, as garotas do Clube Mogiano aguardam o início da temporada 2014 em busca de mais um ano de sucesso. O ano de 2013 foi especial e marcado pela superação de desafios não apenas para a seleção brasileira. No mesmo ritmo, o Clube Mogiano chegou ao seu maior patamar com o título da Liga de Handebol do Estado de São Paulo.

A goleira Milena, de 13 anos, se inspira em Babi, eleita a melhor arqueira do Mundial, e confessa nem dormir pensando em chegar à seleção. A inspiração a faz render mais. “Melhora, eu entro no computador e fico vendo o vídeo das meninas treinando”, conta Milena.

“Dá orgulho ver a seleção vencer”, destaca a meia Jullia, de 14 anos. “Tenho mais orgulho do que ver o Brasil ganhar a Copa das Confederações ou um Mundial. Ninguém acreditava, nem transmitiram”, comentou o técnico da equipe, Bruno Camargo, sobre a competição não ter sido transmitida pela televisão aberta no Brasil.

Jogadoras de handebol do Clube Mogiano se espelham em atletas campeãs mundiais e nutrem o sonho de alcançar a seleção brasileira.(Foto: Diego Ortiz)

Jogadoras de handebol do Clube Mogiano se espelham em atletas campeãs mundiais e nutrem o sonho de alcançar a seleção brasileira.(Foto: Diego Ortiz)

Sem a transmissão, os interessados trocavam informações pelo Facebook, se atualizando sobre os placares. Milena conseguiu assistir. Jullia acompanhou pela Internet.

Em 2012, as atletas tiveram a oportunidade de conhecer o técnico da seleção brasileira, o dinamarquês Morten Soubak, que ministrou um curso para 100 treinadores no Clube Mogiano. “Pedi autógrafo para ele, mas hoje eu teria perguntado muito mais coisas”, lembra Jullia.

Meninas conheceram o treinador da seleção, Morten Soubak.(Foto: Divulgação)

Meninas conheceram o treinador da seleção, Morten Soubak.(Foto: Divulgação)

Embora a campanha brasileira seja motivo de orgulho, a empolgação é freada devido à distância das realidades até pela falta de apoio para a base no Brasil. “A gente tem que fazer nossa parte. Queremos ver a seleção lá em cima, mas precisamos caminhar com as próprias pernas”, frisa Camargo.

Somente conquista não impulsiona o esporte

Na visão de Bruno Camargo, não é simplesmente a conquista da seleção brasileira que impulsiona o esporte. O treinador entende que o crescimento da procura está mais relacionado à realidade local. Observa que depois que as finais do Campeonato Paulista da Federação foram realizadas no clube houve um aumento do interesse pelo esporte, além do sucesso dos atuais times atraírem novas meninas.

Em 2011, o handebol tinha apenas 12 alunas e hoje conta com 35. A modalidade disputa atenção com jazz, balé, natação e tênis. Juliana, de 11 anos, era dançarina nos intervalos de jogos e acabou se interessando, mas o pai inicialmente foi contra. “Meu pai falava que era violento”, conta. Nicoly também se interessou assistindo aos jogos.

A conquista da seleção foi fruto de um projeto construído na Europa. Com patrocínios, oito atletas foram levadas a um clube europeu e foi contratado o técnico dinamarquês, Morten Soubak, também da seleção brasileira, com o objetivo de desenvolver o time enfrentando equipes fortes. Apenas duas atletas da seleção jogavam no Brasil. Por outro lado, no país não foi investido em base ou na Liga Nacional, o que começa a ser planejado.

O sonho de chegar à seleção fica distante das garotas. Para tanto teriam que conseguir um time de grande visibilidade. O caminho é árduo.

Há custos para morar em outras cidades, além dos riscos de deixar os estudos. “Se larga dos estudos para jogar handebol, aos 19 anos, pode ficar sem estudo, sem emprego e sem jogar handebol”, explica Camargo.

O sonho de Milena e Jullia é jogar no time do coração, o Corinthians. Camargo entende que um bom caminho seria jogar por Jundiaí, onde atua a coordenadora da seleção brasileira, Rita Orsi.

Goleira Milena e meia Jullia sonham com Corinthians, time do coração, e seleção brasileira.(Foto: Diego Ortiz)

Goleira Milena e meia Jullia sonham com Corinthians, time do coração, e seleção brasileira.(Foto: Diego Ortiz)

A jogadora Hannah chegou do Nordeste em 2011 e hoje está na seleção. Rita também encaminha jogadoras para Europa. “Ela é uma madrinha forte”, conta.

Um lado negativo é não haver benefícios para as atletas se manterem em diversos clubes.

Clube Mogiano se prepara para 2014 em novo patamar

Depois de três anos competindo sem grandes perspectivas, o Clube Mogiano começa 2014 em um novo patamar, após a conquista do título da Liga Estadual na categoria infantil (sub-14). “Temos um título para defender. Pela primeira vez, vou falar que somos favoritos, mas de favoritos podemos ir para último lugar se a gente não se preparar”, comenta o técnico Bruno Camargo.

A equipe cadete (sub-16) ficou em terceiro lugar em 2013, mas agora é a principal aposta, pois as campeãs infantis subiram de categoria. Diversas meninas disputam mais de uma categoria. O time juvenil, por exemplo, será de meninas mais novas para ganhar experiência contra garotas mais preparadas.

Em 2014, o Clube Mogiano planeja o que vai disputar. Os treinos voltam em 3 de fevereiro. A idéia é disputar quatro categorias. Na Liga, a equipe irá disputar as categorias mirim (sub-12), infantil (sub-14), juvenil (sub-18) e possivelmente cadete (sub-16). Há a possibilidade de a cadete ser disputada na Federação, com custos maiores.

Patricinhas

Depois de o Clube ganhar apenas dois de 14 jogos em 2011, um pacto entre Bruno e as meninas definiu que venceriam todos os times de quem haviam perdido e poderiam comemorar cada vitória como um título. Entre 2012 e 2013, ano do auge, o objetivo foi alcançado. “Ganhamos de todas, a gente superou bastante coisa”, recorda Jullia. A vitória contra Paulínia foi uma das especiais até para unir o time. “A gente se juntou, a gente queria ganhar e ganhou”, lembra a ponta Isabella, de 14 anos.

A cada vitória, as meninas realmente comemoravam como um título, corriam, davam cambalhotas e acabavam gerando certa revolta nos adversários, criando rivalidade com todos os times. “Elas falam que nosso time é de patricinha”, conta Milena, entre risos.

O rótulo existe em função de chegarem bem vestidas e pela estrutura do Clube, com um ginásio de respeito, sendo que os demais times são mais populares, de prefeituras.

Transição da escola a clubes é um desafio

Segundo esporte mais praticado nas escolas, atrás apenas do futebol/futsal, o handebol tem como um dos desafios conseguir fazer a transição entre escola e clubes.

Para o técnico Bruno Camargo, um dos problemas é a falta de um trabalho mais sério dos professores nas escolas públicas para ensinar fundamentos e não apenas deixar os alunos brincarem. “Hoje as crianças saem da escola pública, além de analfabetos, saem analfabetos motores”, critica.

O Clube Mogiano tem a ideia de começar a trabalhar o handebol mais cedo, com sete anos, com o mini-hand masculino e feminino. Há também a ideia de montar um time masculino de 10 a 11 anos para depois ir crescendo. “Mini-hand é uma recreação, ele vai aprender a jogar sem perceber”, explicou.

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