Da Redação
25 de fevereiro de 2014Jonas Araújo, Rubinho Davoli, Rebeca, Hugo Stort e Nilsinho. Após 50 anos, a linha de frente de sucesso de uma das formações do Flamenguinho se reencontrou em evento no Bristol Zaniboni Hotel, na sexta-feira. O reencontro foi uma das alegrias proporcionadas pelo coquetel responsável por reunir ex-jogadores do badalado clube amador juvenil da década de 60, que revelou nomes para times profissionais, especialmente o Mogi Mirim. O principal objetivo foi homenagear o ex-presidente do clube, o falecido Mário de Souza. Uma oração o homenageou, assim como falecidos atletas. Mais de 40 pessoas estiveram presentes no coquetel organizado pelo ex-ponta Jonas Araújo.
Linha de frente de uma das melhores formações do time, na década de 60, se reencontrou: Jonas Araújo, Rubinho Davoli, Rebeca, Hugo Stort e Nilsinho. (Foto: Diego Ortiz)
Painéis e quadros foram apresentados com fotografias do clube e de ex-jogadores. O atleta de maior expressão foi o falecido Paulo Davoli, ex-Santos. Entre os presentes, destaque para Hugo, considerado um dos maiores nomes da história do Sapo. Também participaram Henrique Stort, Zé Márcio, João Davoli, Zito, Boca, Paulinho Pileco e Edemir Araújo. Ainda foram homenageados esportistas sem ligação com o Flamenguinho, mas com histórico na cidade, como Bira e Noca. Outro homenageado foi Izidoro Zavarize, ex-jogador e técnico do Mogi.
“O evento nos possibilita reconhecer e homenagear as raízes, as bases da nossa cultura, além de promover o encontro e o engraçamento dos que tiveram a grata oportunidade de viver o Flamenguinho”, elogiou Henrique Stort.
O meia-direita Rubinho, irmão de Paulo Davoli, salienta que o Flamenguinho foi um marco como centro de formação de atletas. Entre os pontos destacados para o sucesso, além da qualidade técnica, estava a união. “Não tinha briga”, concorda o ex-zagueiro Boca.
Os jogadores se encontravam em pontos da região central, como o Jardim Velho, iam para o cinema e saíam para dançar, cultivando um ambiente de amizade. “Éramos uma família”, lembra Nilsinho.
Mesmo sem contar com um técnico propriamente dito, com os jogadores escalando o time, Rubinho lembra que os atletas conheciam bem suas posições, pois aprendiam vendo outros atletas. “Era intuitivo, a coisa fluía naturalmente”, resumiu.
Presidente do time, Mário Souza foi goleiro do Comercial, de Ribeirão Preto, e era aposentado da Fepasa. “Ele foi um baluarte do Flamenguinho. O Flamenguinho foi uma referência em Mogi, onde todo mundo queria jogar. Era uma vitrine e um time imbatível”, resumiu o ex-jogador Paulo Zuliani.
Uma das formações do Flamenguinho, em pé: Mário de Souza, Francisco Garros, Décio, Paulo Davoli, Flávio Lolio, Lúcio e Antonio Carlos; agachados: Paulo Zuliani, Toninho Ferreira Alves, Osvaldinho, Hugo Stort, Jonas e Dota Júnior. (Foto: Arquivo pessoal Paulo Zuliani)
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