
Da Redação
19 de março de 2023O esporte vai muito além da competição com adversários. Há uma constante luta contra si mesmo, contra os próprios limites e limitações. Há ainda o seu poder de inclusão e, neste sentido, a Prefeitura de Mogi Mirim, por meio da Sejel (Secretaria de Esporte Juventude e Lazer) tem apoiado o desenvolvimento de modalidades, equipes e atletas ligados ao paradesporto.
Uma das pessoas que levam e elevam o nome da cidade é Elis Regina Carvalho Costa. E, em seu terceiro campeonato, a mogimiriano faturou sua terceira medalha. Entre os dias 4 e 5 de março ela disputou a primeira fase do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de Halterofilismo, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
Elis conquistou a medalha de bronze. Mas foi muito além do terceiro lugar. “Tenho treinado todos os dias da semana para que meu movimento fique perfeito e para conseguir aumentar a carga levantada. Meu professor, o Matheus Guarnieri, é muito exigente, me ajuda e pega bastante no meu pé”, conta a atleta.
Apesar de ser a sua terceira competição, foi a primeira vez que registrou a melhor marca levantada. “Realizei as três tentativas da seguinte forma. A primeira com 50 kg, a segunda com 52kg e a terceira com 53 kg, todas com o movimento perfeito e três bandeiras brancas em cada movimento, conseguindo assim a medalha de bronze e garantindo minha vaga para disputar a etapa do Brasileiro”, destacou.
No halterofilismo, Elis compete com mulheres que possuem deficiência nos membros inferiores (amputadas e lesão medular), nanismo e paralisados cerebrais. As atletas competem em categorias de peso assim como na versão olímpica. “Realizamos o movimento chamado supino, deitados em um banco e cada competidora tem três tentativas. O maior peso levantado é considerado como resultado final”, explicou.
Durante a disputa, três árbitros avaliam as tentativas de levantamento de peso. A bandeira branca significa que o movimento foi válido e as bandeiras nas cores vermelha, verde ou azul, como inválido. O atleta precisa ter, pelo menos, duas bandeiras brancas para que os quilos alçados sejam considerados.
A mogimiriana iniciou no halterofilismo no final de 2019 e, em fevereiro do ano seguinte, foi terceira colocada na etapa regional Centro/Leste do Circuito Loterias Caixa. A pandemia de covid-19, porém, interrompeu as disputas. No ano passado, após passar por uma cirurgia, voltou a treinar e retornou no Meeting Paralímpico, na Capital Paulista, que reuniu quase 990 atletas, onde conquistou mais um bronze.
Com as três medalhas, visitou na última semana o secretário de Esporte, Wilians Mendes, como forma de agradecer o apoio da Prefeitura, que auxilia Elis com o transporte. “É o mínimo que podemos fazer. Nosso objetivo é melhorar a infraestrutura esportiva da cidade para que outros talentos como a Elis possam ter no esporte uma ferramenta de inclusão e até de ponte para o alto rendimento”, frisou Wilians.
Elis volta a competir em abril. Entre os dias 13 e 15 do próximo mês ela representará Mogi Mirim no Campeonato Brasileiro Loterias Caixa de Halterofilismo, que ocorrerá no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
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