Fernando Surur
1 de agosto de 2015Foram quase três anos sem contato com jornais, rádios e câmeras, período de isolamento interrompido na tarde da última quinta-feira. Ex-prefeito de Mogi Mirim, Carlos Nelson Bueno (sem partido) reapareceu e declarou, em coletiva de imprensa, apoio à pré-candidatura do vereador Osvaldo Quaglio (PSDB) à Prefeitura, cargo que será disputado nas eleições municipais marcadas para o ano que vem. Firme em suas palavras, fez uma série de elogios ao vereador, afirmou que enxerga em Quaglio a pessoa para ‘colocar Mogi Mirim nos trilhos’, e aproveitou para comentar sobre o atual cenário político e administrativo da cidade. O político aproveitou a oportunidade para traçar uma análise e as dificuldades que serão encontradas pelos candidatos.
O apoio veio após conversas com Flávia Rossi, ex-secretária de Educação durante seu governo e o Deputado Estadual pelo PSDB, Barros Munhoz. A escolha foi respaldada pela boa imagem passada por Quaglio. “É uma pessoa extremamente ética, é sério, correto, um mogimiriano que tem valor, inclusive como empresário. Na minha opinião é o vereador mais consistente que temos na Câmara (Municipal)”, elogiou Carlos Nelson.
O ex-prefeito explicou que o apoio a Quaglio não se restringe apenas nas palavras. Longe disso. “A minha posição hoje é de alguém que está engajado na campanha eleitoral do Osvaldo Quaglio. Eu me posiciono como alguém que vai arregaçar as mangas para a campanha dele. Uma vez consolidada, estarei em palanques e reuniões públicas para ajudá-lo para a eleição do que vem”, revelou.
Candidatura
Em quase uma hora de entrevista, por vários momentos Carlos Nelson destacou que não possui pretensão de voltar a ser candidato a prefeito, e que o momento é de uma renovação na política. “Não é o meu propósito ser candidato a prefeito, nem mesmo para síndico de condomínio ou time de futebol. Acho que o bom senso me recomenda que realmente eu me aposente”, ressaltou.
Menos horroroso
Carlos Nelson não poupou palavras durante a coletiva. Após comentar ter recebido convites de partidos como o PMDB e PSD, afirmou que o cenário político atualmente não é dos melhores, e que aceitaria apenas um convite vindo do PSDB, mediante aprovação do partido. Mas com ressalvas. “Só me filiaria hoje no PSDB porque eu acho que é o partido menos horroroso que nós temos, infelizmente tenho que dizer nessa linguagem”, alfinetou.
Não é hora de promessas
Indagado pela reportagem o que o próximo candidato a prefeito necessita para cativar o eleitorado mogimiriano, boa parte dele descrente com o atual momento político e administrativo vivido na cidade, Carlos Nelson afirmou que, se confirmada a candidatura de Quaglio, ele precisará apenas se tornar mais conhecido, dizer quem ele é e quem ele foi. Além disso, analisou não ser a hora para promessas durante a campanha. “Essa conversa de fazer promessa e acenar com o futuro no Brasil de hoje é impossível, a arrecadação pública dos municípios está despencando e vai continuar. Qualquer candidato que se coloque prometendo coisas está correndo um sério risco de quebrar a cara. Acredito que a situação é terrivelmente difícil para qualquer prefeito que esteja no poder e venha a ser eleito ou reeleito”, avaliou.
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