Da Redação
31 de março de 2018Novidades na conjuntura ministerial do Brasil. O atual secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, substituirá Henrique Meirelles na função, em anúncio feito nesta semana pelo presidente Michel Temer. Eduardo, apesar do bom trabalho, enfrentava resistências no Congresso por ser considerado sem jogo de cintura político, mas sua escolha acabou sendo considerada a mais apropriada no momento. Além disso, Temer também avaliou que manter a continuidade na equipe econômica é o melhor caminho para evitar turbulências no fim do governo, principalmente às vésperas das eleições, marcadas para outubro e com a campanha eleitoral prestes a ser iniciada.
Projeções indicam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) que pode superar as expectativas e chegar a 3,4%, aliado à arrecadação em alta, inflação baixa e juros que tendem a cair ainda mais.
Temer planeja entrar no páreo por um novo mandato e pode ter Meirelles como vice da chapa. No Palácio do Planalto, auxiliares do presidente dizem que a ideia é formar uma aliança entre a política e a economia, ao centro, para enfrentar os extremos. Se até o fim de junho o presidente não tiver melhor desempenho nas pesquisas, no entanto, a tarefa de defender o governo pode ficar com Meirelles.
Eduardo é economista, formado pela PUC/SP e com doutorado pela FEA/USP.
Em junho de 2010, foi eleito Diretor Executivo Financeiro, Corporativo e de Relações com Investidores da BM&FBOVESPA e, desde maio de 2013, ocupa a função de Diretor Executivo de Produtos da BM&FBOVESPA. Exerceu os cargos de secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, secretário do Tesouro Nacional, secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda e foi sócio gestor da Pragma Gestão de Patrimônio, diretor financeiro e de RI da GP Investments ltd e professor da PUC/SP. Foi também Presidente do Conselho de Administração do Banco Nossa Caixa e da Cosesp e membro do Conselho de Administração da Droga Raia, Cesp, Cteep, Sabesp e da Caixa Econômica Federal.
Apesar do medo do mercado em trocar um dinossauro como Meirelles por um embrião em formação, é plausível que seguindo a indicação de Meirelles, Eduardo possa dar continuidade às reformas e, o mais importante, continuar no caminho de ascensão econômica que o Brasil vem seguindo.
Por Felipe Vidolin
Pós-Graduado em Engenharia de Telecomunicações e investidor
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