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E aí, Brasil?

Da Redação

6 de agosto de 2013

E aí, Brasil? Vai parar o que mal começou? Vai ficar por isso mesmo? Grunhiu, mostrou os dentes e acabou enfiando o rabo entre as patas? Ou seja, tudo não passou de um fogo de palha? Sim, o País se movimentou em junho. E com a Revolta dos Vinte Centavos parecia que algo (ou muito) ia mudar. Não mudou praticamente nada. A não ser a revogação do aumento das tarifas do transporte público e a revogação da PEC 37.

Mas nem sequer a corrupção foi considerada crime hediondo. Então é só isso? Que desencanto! Que desencanto para aqueles (idealistas?) que achavam que o Gigante tinha acordado. Mas o Gigante continua dormindo. Devidamente dopado. Será que ele acorda no próximo dia Sete de Setembro?

Não esperávamos (pelo menos aqueles que têm uma visão ampla) que os protestos desembocassem numa salutar revolução. Não esperávamos que se operasse o milagre, por assim dizer, de varrer do País a aberração, a abominação, a degradação humana que representa o neoliberalismo com sua voracidade, cinismo, perversidade, desfaçatez.

Esse famigerado neoliberalismo e seu séquito de miséria, violência e corrupção, que torna os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, ou, em outras palavras, que tira dos pobres para dar aos ricos. Esse famélico neoliberalismo que aboliu a ética e os valores humanos em nome do sacrossanto dinheiro, deus todo-poderoso da globalização. Isso seria muito esperar. Mas, pelo menos, que algumas injustiças berrantes fossem eliminadas.

Tais como os salários abusivos, absurdos, dos juízes; os salários e as aposentadorias inadmissíveis dos parlamentares, verdadeira afronta ao povo brasileiro; o atraso que representa a imunidade dos políticos; a reeleição dos que foram condenados por corrupção; a isenção tributária das instituições religiosas, que é um abuso num país que se diz laico; o total descaso com a educação e a saúde. Sim, pelo menos seria de se esperar que uma nação digna alterasse tudo isso.

Mas as elites não estão interessadas num Brasil digno. Elas sempre estão dispostas a vilipendiar os anseios do País quando os privilégios e o lucro sem limites estão em jogo.

Mas, ao que tudo indica, há poucas chances de verdadeira renovação política e social no Brasil. É mais do que evidente que a direita – que nunca perdoou o PT por ascender ao poder democraticamente – se aproveitou da onda de protestos para denegrir o governo Dilma e seu partido. Como se a presidente e seu partido fossem responsáveis por todos os males que afligem o País. Isso é ridículo, ou melhor dito, tendencioso. E quero deixar claro que não estou colocando o PT num pedestal. Essa direita, profundamente reacionária (pleonasmo?) se esquece das fraudes, negociatas, falcatruas do Tucanato.

Essa direita que se diz democrática enaltece gente como Fernando Henrique Cardoso – que vendeu o Brasil aos bancos e aos grupos corporativos e o considera um grande estadista. Que inversão de valores! FHC deve ter sido bom para aqueles que encheram os bolsos com as privatizações. FHC foi ótimo para a classe que manipula o País.

Essa oligarquia que treme nas bases quando o povo sai às ruas. E que tacha de vandalismo o que é um ato – ou uma reação – de legítima defesa de um povo oprimido, explorado, manipulado, e cevado como gado pelo fascismo do consumo. Essa classe privilegiada que, infelizmente, só entende a linguagem do “vandalismo”. E que se esquece de que ela própria é vândala por natureza quando tira descaradamente os direitos da população para tornar-se cada vez mais poderosa.

Essa classe que insiste no vandalismo (isso sim é vandalismo) da segregação social, da desigualdade social, da imunidade, da impunidade, da farsa da Justiça que sempre favorece aqueles que detêm o poder. Mesmo porque o “vandalismo” do povo (queimar ônibus ou depredar lojas e prédios) é anódino, não representa nada em comparação com o vandalismo (ou deveríamos dizer terrorismo legal?) do Estado, devidamente institucionalizado.

E, é óbvio que se o eleitor votar no PSDB, nada, absolutamente nada vai mudar – seria um retrocesso. Mesmo porque o PSDB não tem interesse em promover reformas político-sociais profundas. Muito pelo contrário: seu conservadorismo é de espantar.

R.Roldan-Roldan é escritor (www.davidhaize.wordpress.com)

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