Da Redação
10 de junho de 2015São muitos os problemas respiratórios que podem causar obstrução das vias aéreas superiores e levar algumas pessoas a adotar a respiração bucal: sinusite, rinite e desvio de septo, além das alergias respiratórias. Esse desvio no padrão de respiração, que deveria ser predominantemente nasal, tem início geralmente na infância. Quando não tratado a tempo, pode resultar no comprometimento da saúde oral do paciente, com desenvolvimento anormal da face e da arcada dentária, sorriso gengival, dentes tortos e gengivite.
Na opinião de Katia Regina Izola, cirurgiã-dentista e coordenadora do curso de especialização em ortodontia da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD-Central), é importante que os pais estejam sempre bem atentos não só à frequência com que seus filhos manifestam doenças respiratórias, mas também à forma que respiram, principalmente enquanto dormem: “Quando a criança tem alguma dificuldade em permanecer com os lábios fechados, fica muito evidente. Outras, só dormem de boca aberta ou ainda emitem sons nasais durante o sono, como se roncassem. Seja como for, esses padrões – ainda que alguns pais achem bonitinho – só mostram o quanto as crises respiratórias podem estar interferindo em outras áreas. Especificamente, a respiração bucal tende a comprometer o desenvolvimento de importantes estruturas ósseas da face e das arcadas dentárias”.
O tratamento do desvio de padrão de respiração melhora significativamente, também, a qualidade de vida do paciente, bem como seu comportamento, autoestima, nível de energia e até mesmo seu desempenho escolar. A cirurgiã-dentista alerta os pais para que prestem mais atenção à respiração de seus filhos nesta época do ano, já que há grande variação de temperatura: “Crianças com problemas respiratórios, sejam temporários ou crônicos, devem evitar ambientes que favoreçam a proliferação de ácaros e fungos, além de pelos de animais, poeira e pó, ou mesmo alguns tipos de alimentos. No caso das alterações estruturais, como desvios de septo, também devem ser tratados o quanto antes com otorrinolaringologistas.”
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