Letícia Guimarães
5 de julho de 2014Atualmente, o Corpo de Bombeiros de Mogi Mirim conta com cerca de 24 integrantes. (Foto: Letícia Guimarães)
De prontidão 24 horas por dia, 365 dias por ano, arriscando a própria vida para salvar a vida de quem está em perigo. Não é à toa que os bombeiros são alvo de admiração pelos atos de bravura e dedicação à população.
Na última quarta-feira, foi comemorado o Dia do Bombeiro, e durante a manhã e a tarde, o Corpo de Bombeiros de Mogi Mirim recebeu felicitações pela data, mas uma delas foi mais do que especial. O menino Breno Biazotto Rodrigues Oliveira, de 5 anos, sonha em seguir a honrada profissão, e fez questão de ir até o quartel para dar os parabéns para os heróis fardados.
De acordo com a mãe de Breno, Erica Márcia Biazotto Oliveira, desde que o garoto tinha um ano de idade, ocasião na qual ganhou de presente um caminhão de bombeiros de brinquedo, surgiu a vontade de seguir no ofício. “Ele escuta a sirene e corre para o portão para ver a viatura passar, e quando passa, ele grita ‘tchau amigão!’, mesmo que os bombeiros não o tenham visto”, conta. Outra curiosidade é que o menino não esconde o apreço pela profissão, e no Carnaval quis ir para a festa vestido de bombeiro. “Me deu um trabalhão achar uma fantasia!”, diverte-se a mãe.
Erica conta com orgulho as peripécias de Breno, que fez questão de ajudar a mãe a fazer um bolo para levar ao quartel no dia da visita, mas ressalta que “apesar de ser uma profissão muito bonita, é pouco valorizada”.
O pequeno Breno foi às alturas literal e figurativamente nesta quarta-feira, quando visitou a sede da corporação. Recepcionado pela equipe que estava de plantão naquela tarde, ele pode subir no caminhão autobomba para conhecer o veículo. “Foi o que eu mais gostei aqui, o caminhão grande. Deu até pra tocar na água que estava lá dentro (do tanque), e estava gelada”, conta o pequeno.
Ele relata que tem um capacete de bombeiro de brinquedo, e quando o avô faz churrasco em casa, permite que o menino tenha um pequeno gostinho de exercer a profissão, ainda que de brincadeira. “Eu coloco o capacete, pego a água e vou apagar o fogo, quando o churrasco acaba”.
Admirado com os equipamentos e viaturas que viu no quartel e por poder conversar com seus “futuros colegas de profissão”, a frase com a qual Breno se despediu foi categórica: “quero crescer logo para poder ser bombeiro”.
COM A PALAVRA, OS BOMBEIROS
Igino Bianchi Neto
“Ser bombeiro é um compromisso de vida com as outras pessoas, com os companheiros e com a própria vida. Estou aqui na corporação há 20 anos e, com certeza, é a profissão mais gratificante que existe porque podemos ajudar o próximo, a gente se doa. A contribuição de todos aqui, como uma família, é muito importante, essa profissão é uma lição de vida”.
Oskar Brinker
“Passei por várias profissões, mas me encontrei aqui como bombeiro. A gente passa muito tempo na corporação, às vezes até mais do que com a família, então os companheiros acabam sendo uma família também. Se todo mundo tivesse a oportunidade de, pelo menos um dia, ser bombeiro, o pensamento das pessoas seria diferente”.
Alexandre Salzani
“Ser bombeiro é mais que vestir uma farda. Não somos heróis, somos humanos que estão aqui para prestar um serviço de qualidade. É uma profissão maravilhosa, algo divino. Não estamos aqui por acaso, acredito que Deus coloca a gente nesse caminho”.
Cyrus Soltani
“Entrei aqui em 2010 como voluntário, e desde criança eu tinha uma vontade muito grande de me tornar bombeiro. Foi uma escolha que eu fiz, não me arrependo e agradeço a Deus por poder estar aqui fazendo isso. Ser bombeiro é mais do que uma profissão, é um estilo de vida, porque você não deixa de ser bombeiro quando sai do quartel. Se você está na rua e vê um acidente, mesmo que de folga, você vai ajudar”.
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