Da Redação
7 de fevereiro de 2014Todas as formas de organização social pressupõem uma boa dose de respeito, educação e noção de cidadania, que compõem o conceito de civilidade. A harmonia é um bem a ser preservado com boa vontade, dedicação e reiterada disposição de acertar e fazer valer os direitos individuais e coletivos.
Os brasileiros, em particular, não são apegados à noção de civilidade e convivência harmoniosa. No trânsito é perceptível a separação entre motoristas, pilotos e pedestres, que leva às constantes contravenções que provocam acidentes, fazem vítimas em escala terrível e frequentemente transformam o tráfego em torturantes gargalos. A agressividade é patente mesmo em situações corriqueiras, evidenciando o caráter deseducado de muitas pessoas que se transformam atrás dos volantes.
Um dos aspectos onde a incivilidade e a ignorância se manifestam de forma mais evidente é o flagrante desrespeito às vagas reservadas para estacionamento de veículos de idosos e deficientes físicos. Mesmo com a legislação clara e específica, com as demarcações visíveis e a facilidade de credenciamento, a má educação se sobressai e o “jeitinho brasileiro” aparece em sua forma mais nefasta.
Não é difícil flagrar alguém ocupando as vagas indevidamente, sempre lançando mão do argumento que é “só um minutinho”, enquanto os que têm verdadeiro direito são obrigados a estacionar longe.
O caso se agrava especialmente quando acontece dentro de estacionamentos de supermercados ou shoppings, onde as empresas fazem de conta que não veem e o policiamento não pode agir. Em muitos casos, quando alguém tenta advertir o infrator, não é raro receber ofensas ou mesmo agressão.
Este traço de ignorância e incivilidade é marcante. Aplica-se também nas filas, no lixo e bitucas de cigarros jogados no chão, na sujeira que se acumula ao lado de cestos, na ausência do “obrigado” e do “por favor”. A grosseria está muito presente no cotidiano dos brasileiros, que transpiram a própria falta de educação, o desrespeito ao semelhante, ao ambiente, ao bem comum. E alguns ainda acham que o brasileiro é um povo cordial.
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