Da Redação
16 de maio de 2022Por Nelson Theodoro Junior
– Professor, Publicitário e Gestor de marcas.
– Diretor do Centro do Comércio do Estado de São Paulo
Este mês é dedicado à prevenção no trânsito, o famoso “Maio Amarelo”. Para contextualizar, em 2021 a ingestão de álcool e de drogas foi responsável por 452 mortes, o equivalente a 8,4% das vidas perdidas, nas rodovias federais brasileiras. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o consumo de álcool ocupa a sexta posição no ranking das principais causas de sinistros de trânsito: foram 4.532 ocorrências em 2021. Mas ainda assim as fiscalizações para combater essa prática criminosa vêm despencando há dois anos.
Em 2019, a PRF realizou 17.274 fiscalizações e registrou 19.966 infrações por dirigir sob efeito de álcool e de substâncias psicoativas, uma média de 115 infrações a cada 100 fiscalizações. No ano seguinte, foram 6.787 fiscalizações e 13.724 infrações, uma média de 202 infrações a cada 100 fiscalizações. No ano passado, foram 5.329 fiscalizações e 12.116 infrações, uma média de 227 infrações a cada 100 fiscalizações.
Recebi essas informações do meu amigo Chico da Boleia e pude confirmar no levantamento de dados feito pela Polícia Rodoviária Federal a pedido da Ammetra. Em dois anos, o número de infrações por fiscalizações dobrou, isso mostra que o brasileiro segue desrespeitando as leis e as normas de trânsito.
“Mais pessoas estão dirigindo sob o efeito de álcool e/ou substâncias psicoativas, enquanto o número de fiscalizações cai drasticamente”. Com a total flexibilização da circulação, percebe-se a volta, sem nenhuma surpresa, da insegurança no trânsito do Brasil, justificado por políticas públicas ineficazes e a manutenção do perfil agressivo e imprudente de nossos motoristas.
Prova disso é o que ocorreu nos últimos feriados. No Carnaval, houve aumento de 18% no número de mortes e de 16% dos acidentes graves. Na Semana Santa deste ano, o número de mortes também cresceu em relação ao feriado do ano passado.
Tudo isso para mencionar que é preciso de leis que funcionem, é necessário que elas se adaptem à realidade das instituições e dos brasileiros, para que a fiscalização seja efetiva e traga benefício e segurança para todos.
Boa Semana,
e fique atento às novidades.
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