Da Redação
27 de dezembro de 2019Cirurgião Ricardo Castedo e auxiliares realizam procedimento que auxilia os pacientes com uma deficiência renal crítica. Fotos: Divulgação
O cirurgião vascular do Hospital São Francisco de Mogi Guaçu, Ricardo Suarez Castedo, juntamente com os médicos Pedro Suarez Castedo e Lucas Freire, realizaram no dia 15 de novembro um procedimento que auxilia os pacientes com uma deficiência renal crítica.
Na cirurgia, que levou cerca de uma hora e meia, foi colocado um cateter chamado HeRO Graft para a realização de hemodiálises.
O tratamento tem 69% menos chances de infecções e além disso permite a realização dos procedimentos de hemodiálise 24 horas após a sua confecção, tempo este que em outros tratamentos pode variar de 15 a 30 dias.
Ele é indicado para pacientes com dificuldade na confecção de fístulas (comunicação de uma veia com uma artéria) no braço e até mesmo para aqueles que já perderam vias de acesso para diálise.
“Quem já utilizou muito cateter central para a realização de diálise ou punção com intracath para uso de medicações, têm riscos maiores de apresentar uma obstrução dessas veias centrais e por isso é recomendado o uso do HeRO Graft (Hemodiálise Reliable Outflow)”, explica o cirurgião vascular.
Esse tipo de cateter é composto por um stent siliconado e uma prótese de tripla camada que permite o desvio do sangue de uma artéria do braço para uma veia próxima ao coração, sendo o dispositivo implantado totalmente abaixo da pele.
O HeRO Graft é classificado pelo FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos como um enxerto, mas difere de um enxerto vascular convencional, pois não possui anastomose venosa.
“É a única solução de acesso vascular totalmente subcutânea, clinicamente comprovada em manter o acesso a longo prazo para pacientes em hemodiálise com estenose venosa central”, esclarece Ricardo.
O cateter deve ser trocado caso haja uma infecção ou ocorra um entupimento dele.
“O paciente pode permanecer com o HeRO Graft por toda a vida, caso não tenha nenhuma complicação, realizando a diálise no mesmo prazo que ele geralmente faz, de 3 a 4 vezes na semana”, adverte o médico. (Da Redação)
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