Fernando Surur
28 de maio de 2018Aviso dava ciência aos clientes sobre o abastecimento no posto (Foto: Fernando Surur)
Um caminhão tanque com destino ao Auto Posto 2.600, localizado na Avenida Pedro Botesi, no Tucura, zona Norte da cidade, foi responsável por causar um verdadeiro alvoroço na região durante o final da manhã desta segunda-feira. Escoltado por viaturas e homens da Polícia Militar (PM) desde Paulínia, reduto da Refinaria Replan, e base de pontos de abastecimento, o veículo tinha como destinação repor parte do combustível do posto, esgotado desde o final da última semana. Entretanto, apenas veículos de autoridades policiais, tanto da Polícia Militar quanto da Guarda Civil Municipal (GCM) vêm sendo abastecidos, com a comercialização do combustível indisponível para a população em geral.
Caminhão tanque foi escoltado da cidade de Paulínia por homens e viaturas da Polícia Militar (Foto: Fernando Surur)
Por volta das 11h, quando a reportagem de O POPULAR esteve no 2.600, viaturas oficiais e veículos de profissionais da área da Saúde, mediante apresentação de carteirinha de identificação, tinham direito a abastecer. Contudo, por volta das 11h30, somente os carros das forças de segurança tinham permissão para encherem os tanques.
Não existe uma posição concreta por parte do posto sobre qual a quantidade de combustível estaria disponível no caminhão tanque, podendo variar entre três a 15 mil litros, entre óleo diesel e gasolina comum.
Caminhão veio escoltado pela Polícia Militar da cidade de Paulínia. (Foto: Fernando Surur)
Por que só viaturas da segurança?
Segundo informação repassada à reportagem por um representante do posto, a medida foi tomada em virtude de o caminhão tanque não poder retornar até Paulínia para um novo recarregamento. Novos protestos de caminhoneiros teriam sido desencadeados no município, deixando o clima ainda mais tenso e impedido o retorno do caminhão tanque a Mogi.
Homens da Guarda Municipal abasteceram motos no final da manhã (Foto: Fernando Surur)
A notícia da chegada do combustível no Auto Posto 2.600 logo se disseminou via redes sociais e aplicativos de conversa, como o WhatsApp, causando filas de veículos nas imediações do posto. Foi necessário fixar folhas sulfites com mensagens de que o abastecimento era voltado para as forças de segurança.
O POPULAR presenciou inúmeros profissionais da saúde, com carteirinha em mãos, que não puderam abastecer. Funcionários do posto explicavam a situação, encarada com realismo por parte de uns, e indignação por outros. Não existe uma previsão de quando o abastecimento será totalmente normalizado. A greve dos caminhoneiros em todo o país, mesmo após a divulgação de um acordo entre representantes da classe e o Governo Federal, chega ao seu oitavo dia nesta segunda-feira.
Filas se formaram em frente ao posto e chegavam a dobrar a esquina (Foto: Fernando Surur)
Pela cidade
Em Mogi Mirim, postos de combustíveis como o Auto Posto do Ary e o Auto Posto RVM, chegaram a receber caminhões tanque, com filas gigantescas se formando nos locais desde a tarde de ontem, e que persistem na manhã desta terça-feira. Pelo restante da cidade, determinados postos permanecem fechados e sem previsão de serem reabastecidos.
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