Everton Zaniboni
5 de maio de 2014Realizada na noite de quarta-feira, no plenário da Câmara Municipal, a audiência pública convocada pelo vereador Waldemar Marcúrio Filho, o Ney (PT), para a discussão dos problemas da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim, teve poucos efeitos práticos. Representantes do hospital compareceram e responderam perguntas.
Audiência discutiu problemas da Santa Casa, como falta de estrutura e finanças (Foto: Everton Zaniboni)
Na oportunidade, foram discutidos problemas com relação a atendimentos e recursos financeiros. O provedor da instituição, Marcos Alexandre Pereira, afirmou que o hospital possui um saldo negativo que chega até R$ 450 mil ao mês. Um dos motivos do déficit é a saída dos atendimentos da Unimed no local, que garantia aproximadamente R$ 800 mil ao hospital.
Atualmente a Santa Casa recebe R$ 2,4 milhões, provenientes de convênios com o governo federal e recursos da Prefeitura, que deste montante, investe R$ 1.092.000. O secretário de Saúde, Gerson Rossi Junior, afirmou que um novo convênio com o Estado foi assinado em abril e garantirá o recebimento de 40% do orçamento do hospital.
“Foi uma luta esse convênio de Hospitais Sutentáveis. Tínhamos direito de receber apenas 10% do orçamento, mas conseguimos que aumentassem para 40%”, comentou. São aguardadas verbas de R$ 850 mil para serem investidos em estrutura e mais R$ 50 mil para a compra de medicamentos.
Com relação a estrutura do hospital, o provedor considera o quadro de médicos atual suficiente para a demanda por atendimentos. “Temos uma situação muito boa com relação a isso. Não acredito que o número de médicos e enfermeiros sejam insuficientes”. No entanto, ele reconhece que a estrutura física deixa a desejar. “É complicado falar em boa estrutura com um prédio construído em 1945”, disse Pereira.
UANA dá lugar ao PAI
Com a inauguração do Pronto Atendimento Integrado (PAI), construído à Avenida Élzio Mariotoni, no Linda Chaib, prevista para o dia 30 de junho, a Unidade de Atendimento Não-Agendado (UANA), que funciona no prédio da Santa Casa será extinta.
Toda a estrutura de atendimento será transferida para o novo prédio. “Pela estrutura que temos é impossível manter dois pronto atendimentos funcionando com equipes 24 horas por dia. Não há possibilidades financeiras e condições físicas”, revelou Gerson.
Com isso, serviços que são prestados na Santa Casa serão expandidos. “No local que hoje funciona a UANA ficará o Pronto Socorro Odontológico e outros serviços que serão ampliados”, completou.
Há mais de um mês O POPULAR questiona como a Santa Casa se prepara para administrar o local. Nesta semana, através da Assessoria de Comunicação, o hospital se limitou a dizer que não há nada definido até o momento. Ainda é necessário finalizar o convênio, que deve ser aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde.
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