Fernando Surur
3 de junho de 2018Em meio à crise no transporte público de Mogi Mirim, criticado por todos os lados devido à ineficiência no serviço, tanto no cumprimento dos horários quanto na estrutura oferecida em ônibus e pontos de embarque e desembarque, a Viação Fênix defende, na próxima quarta-feira, o reajuste da tarifa do transporte público na cidade. Em audiência, às 17h, no Plenário da Câmara Municipal, representantes da empresa que, desde o ano passado, opera o serviço na cidade, apresentarão as planilhas de custos e justificarão o motivo para reajustar a passagem, hoje R$ 3,50 e congelada desde 2015.
A audiência chega em um momento econômico conturbado, e após o Poder Público revogar um decreto publicado em abril pelo prefeito Carlos Nelson Bueno (PSDB), que previa o aumento da tarifa de R$ 3,50 para R$ 4,20, no valor cobrado na catraca, cancelado por um erro administrativo do próprio Executivo.
Na quarta-feira, além de membros da Fênix, são aguardados nomes das secretarias de Transportes, Trânsito e Serviços, como José Paulo da Silva, recém-nomeado secretário da pasta, Roberto de Oliveira Junior, secretário de Finanças, o chefe de Gabinete Guto Urbini, o secretário de Governo, Danilo Zinetti, representantes da Secretaria de Negócios Jurídicos e vereadores.
Passagem hoje custa R$ 3,50, valor congelado desde o ano 2015; críticas pelo serviço se espalham por todo o município. (Foto: Fernando Surur)
Também é aguardada a presença de usuários do transporte coletivo, em cenário oposto ao visto em uma mesma audiência pública, realizada em 2015, último ano do reajuste, e ainda na administração do ex-prefeito Gustavo Stupp, quando pouquíssimas pessoas estiveram na Câmara Municipal.
A Fênix deve levar ao plenário gastos de manutenção dos veículos, reajuste do óleo diesel, e investimentos com peças de reposição. O atual momento econômico também deve servir como justificativa.
Quanto queria?
No decreto cancelado por Carlos Nelson, em abril, havia sido definido que a passagem passaria a ser de R$ 4,20, o que gerou a ira de vereadores e de boa parte dos usuários. As queixas abrangem o atraso nos horários de embarque e desembarque, a superlotação dos ônibus e a falta de cobradores, nova política da empresa.
O cancelamento do decreto foi motivado após a Prefeitura ignorar um projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (LOM), proposta pela ex-vereadora Luzia Cristina Côrtes Nogueira (PSB). Aprovado pela maioria dos edis na última legislatura, prevê a realização de uma audiência pública antes da decisão pelo aumento no preço do transporte público coletivo urbano e rural no município.
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