Da Redação
19 de fevereiro de 2021Como fui mãe bem cedo, aos 21 anos, não consigo saber se me tornar “pós-graduada em logística”, na faculdade da vida, teve relação com a maternidade ou simplesmente faz parte do processo de amadurecimento de todo ser humano. Arrisco dizer que foi a promoção para o papel de progenitora do lar.
Sim, maternidade é algo que deveria ser incluso no currículo. Pensei isso esses dias enquanto conversava com uma amiga que quer voltar ao mercado de trabalho. Começando pelo básico, como diria o humorista Nando Viana, depois que a criança nasce você passa o dia todo cuidando para que não morra. É uma espécie de gincana da sobrevivência. Haja habilidade!
Aprofundando, profissão é aquilo que estudamos e nos preparamos para executar. Um médico cardiologista estuda medicina e se especializa em cardiologia. Já a carreira é a estrada que se deseja seguir, o estilo de vida e tipo de atuação que se deseja ter. Portanto, maternidade é sim carreira.
Em se tratando do empresarial, se por um lado podemos ter um imprevisto que nos faça deixar o turno no meio da tarde, por outro, contratar alguém que é mãe é a certeza de arrojo para driblá-los. Ser dinâmico e despachado passa a ser uma questão cotidiana. É como uma capa de superpoderes fundida na pele. Afinal, você faz uma programação, desenha o dia e catapimba…
Uma vez achei que tivesse um rato morando no quartinho de casa, aquele da bagunça, sabe? Então, como haviam crianças e animais, escolhi uma opção não tóxica, era uma espécie de papel contact que o bichinho ficava colado. Coloquei num local que pensei ser estratégico e foi. O Neto ficou colado logo no dia seguinte.
Isso mesmo, o que era para capturar um rato capturou um menino de uns cinco anos na época, que conseguiu colar os dois pés. E eu, claro, fiquei morrendo de medo que pudesse haver alguma contaminação. Fui na agropecuária, comprei outro igual para ter as informações na embalagem e corri para o médico, mesmo tendo a certeza que os riscos praticamente inexistiam.
Deu tudo certo! Levei uma hora de um lado para o outro e depois mais uma com óleo tentando tirar aquela cola toda da pele. Isso custou pelo menos um banho bem rápido, escolher a primeira roupa que pulou do armário e uma marmitex.
Nessas horas temos que olhar para a lista que muitas vezes só existe na nossa cabeça, identificar rapidamente as prioridades e redistribuir o que ficou. Lembrando sempre que cada item afeta, no mínimo, as quatro pessoas da nossa casa. Precisa ou não precisa ser muito arrojado? Alô, empresas!
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