Ludmila Fontoura
2 de agosto de 2013Na quarta-feira, após a Santa Casa de Misericórdia de Mogi Mirim não conseguir negociar a manutenção do plano de saúde dos funcionários com a operadora Assistência Médica Internacional (Amil), a Irmandade anunciou para cerca de 200 profissionais que o serviço estava cancelado. O anúncio foi feito no último dia do mês e o plano cortado na sequência. O motivo, segundo o provedor, Dílson Guarnieri, é que a Amil alegou que estava tendo prejuízo. Sem o benefício, os funcionários serão atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“A gente colaborava com uma cota, mas a seguradora alega prejuízo. Agora vamos acertar com o sindicato (Sindicato da Saúde de Campinas e Região). Posso dar cota desde que seja formada uma comissão para conseguir um novo plano”, disse o provedor na quarta-feira, logo após o anúncio ter sido feito aos funcionários.
Segundo um profissional que não quis se identificar, a reunião para informar sobre o cancelamento no plano foi realizada às pressas e a justificativa foi a de que “a Santa Casa tentou segurar o plano até o último momento, mas não conseguiu por que a Amil alegou que era inviável”, disse.
Realizado de um dia para o outro, o cancelamento do plano prejudicou inúmeros funcionários. Há profissionais que estavam em tratamento, com fisioterapia e cirurgias já agendadas, casos de grávidas em acompanhamento por conta de gestação de risco e até funcionário que tem filho com doença rara, mas que agora está descoberto.
A situação, de acordo com o que foi informado ao profissional que não quis de identificar, deve ser resolvida no período de 120 dias e há duas alternativas para solucionar o caso: ou a Santa Casa irá criar seu próprio plano de saúde ou irá contratar uma nova empresa para oferecer o serviço. Nesses quatro meses, a Irmandade informou aos profissionais que irá analisar os casos que estavam em tratamento.
Na última sexta-feira, o provedor da Santa Casa, Dílson Guarnieri, foi procurado para esclarecer qual o procedimento será adotado e como ficará a situação dos funcionários que foram prejudicados, mas disse que só irá se manifestar na próxima semana, mesmo após já ter realizado uma reunião com o Sindicato da Saúde de Campinas e Região (Sinsaúde), o que aconteceu pela manhã.
Sindicato
O presidente do Sindicato da Saúde de Campinas e Região (Sinsaúde), Edison Laércio de Oliveira, também foi procurado por O POPULAR para comentar sobre a situação, especialmente sobre a legalidade da ação e o que ficou acordado entre a Irmandade, porém, até o fechamento da edição, se limitou a informar que a situação estava sendo analisada.
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