
Da Redação
24 de abril de 2023Vivemos boa parte do tempo falando sobre ele e o quanto ele “passa rápido”. Nesta linha, em “um piscar de olhos”, viveremos as eleições municipais de 2024. Previsto para outubro do ano que vem, mas ainda sem uma data oficial, o escrutínio que definirá o prefeito entre 2025 e 2028, bem como a próxima composição da Câmara Municipal ainda não gera debates mais profundos na cidade.
Mesmo assim, podemos fazer uma análise do cenário partidário a 18 meses do próximo pleito político-partidário local. Quando consultamos o Sistema de Gerenciamento de Informações Partidárias (SGIP) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apenas 11 diretórios municipais de Mogi Mirim se encontram com a sua situação datada como “vigente”. Destes, do Cidadania, MDB, PDT, PP, PSB, PSD, PSDB, PT, PTB e Republicanos são indicados como “anotados” e a Rede aparece como “Suspenso por não informar o número do CNPJ no prazo de 30 (trinta) dias da anotação”.
Partidos representados na Câmara, como o Solidariedade, do presidente da Casa, Dirceu Paulino, aparecem com o registre não vigente, sendo que, no caso desta legenda, sua última composição no sistema do TSE expirou em outubro de 2021, quando tinha Leonardo David Zaniboni como presidente.
O União Brasil, dos vereadores João Victor Coutinho Gasparini e Geraldo Vicente Bertanha, vive situação ainda mais curiosa e nem consta nos dados consultados entre 1º de junho de 2017 (limite máximo) até 20 de abril de 2023.
Vale lembrar que a legenda é nova, tendo sido registrada no TSE em 8 de fevereiro de 2022 após a fusão entre PSL (Partido Social Liberal) e DEM (Democratas). E aí é interessante, já que o DEM tem ainda seus últimos dados no sistema, com a última executiva com mandato exatamente até 8 de fevereiro do ano passado, quando José Augusto Francisco Urbini, o Guto Urbini, como presidente.
O PL, do vereador Luís Roberto Tavares, o Robertinho, aparece inativo, mas a expiração da sua executiva é mais recente, datada de 3 de abril, quando Bruno Teixeira Bueno aparecia como presidente. Já o Podemos, do vereador Márcio Evandro Ribeiro, teve a última diretoria executiva local registrada até 31 de dezembro de 2022, ainda com o ex-prefeito Ricardo Antonio Brandão Bueno como presidente.
Constam ainda como “não vigentes”, com suas situações inativadas por diferentes motivos o AGIR (expirou em outubro de 2019), Avante (expirou em outubro de 2022), Patriota (expirou em abril de 2021), O PCdoB (expirou em junho de 2021), o PHS (expirou em setembro de 2019), o PMN (expirou em julho de 2020), o PROS (expirou em junho de 2022), o PRP (expirou em março de 2019), o PRTB (expirou em dezembro de 2020), o PSC (expirou em junho de 2021) e o PV (expirou em janeiro de 2023).
Entre as legendas ativas no país e sem diretório registrado em Mogi Mirim segundo o SGIP do TSE estão apenas o PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), PCB (Partido Comunista Brasileiro), DC (Democracia Cristã), PCO (Partido da Causa Operária), Psol (Partido Socialismo e Liberdade), Novo, PMB (Partido da Mulher Brasileira) e UP (Unidade Popular).
PSB teve a mudança mais recente da executiva local
O PSB (Partido Socialista Brasileiro), que consta como órgão definitivo em Mogi Mirim, é a sigla que registrou mais recentemente um novo diretório local. Legenda da vereadora Mara Choquetta e que consta como um dos membros da base situacionista, o PSB tem, desde 25 de fevereiro de 2023, Denilson Adorno Scarpiti como presidente. Ele ocupa a posição que foi do ex-vereador Luiz Antônio Guarnieri na composição anterior, válida entre 25 e junho de 2021 e 25 de junho de 2022.
A executiva municipal do PSB tem ainda Carlos Eduardo Gzvitauski como vice-presidente, Felipe Vedovato de Souza como secretário-geral, Antônio Carlos de Paula como primeiro-secretário, Maurício Aristeu Guarnieri como segundo-secretário, Fernando César de Morais como primeiro-secretário de Finanças e Luiz Antônio Guarnieri como segundo-secretário de Finanças, além de Sérgio Dinerlan Sanches como secretário de organização partidária e Mara Choquetta como líder de bancada e membro titular do diretório. O mandato vai até 12 de fevereiro de 2025. Outro partido cuja vigência expira em dois anos é do Cidadania, que começou em 14 de dezembro de 2021 e segue até 14 de dezembro de 2025.
9 diretórios municipais têm mandatos expirando em 2023
Os demais diretórios municipais vigentes têm suas executivas com mandato se encerrando em 2023. A legenda cuja valida é mais curta é o PSD, com a vigência da anotação no SGIP prevista até o próximo dia 30 de abril.
O diretório municipal é presidido atualmente por Vinicius Marchese Marinelli, presidente do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) São Paulo e teve início em 3 de agosto do ano passado. Os diretórios do PP (té 25 de maio), PTB (até 30 de junho), PSDB e MDB (até 31 e agosto), PT (até 11 de novembro), Rede (até 21 de novembro), PDT (até 21 de dezembro) e Republicanos (até 31 de dezembro) também tem seus mandatos se encerrando em 2023.
Dos 11 partidos vigentes em Mogi Mirim, seis constam como “órgãos definitivos” e cinco como “órgãos provisórios”. Segundo o artigo 39 da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.571/2018, que disciplina a criação, organização, fusão, incorporação e extinção de agremiações partidárias, as anotações relativas aos órgãos provisórios têm validade de 180 dias, salvo se o estatuto partidário estabelecer prazo inferior.
O prazo é contado a partir de 1º de janeiro de 2019.
12 de novembro de 2023
20 de novembro de 2023
14 de novembro de 2023
27 de novembro de 2023
13 de novembro de 2023
10 de novembro de 2023
10 de novembro de 2023
9 de novembro de 2023
12 de novembro de 2023
18 de novembro de 2023
Flagrou algo inusitado e quer ver a sua notícia publicada? Nos envie seus textos, fotos e vídeos.
Os textos e comentários aqui expressos são de total responsabilidade de seus autores.